Os animais que ficam soltos pelas ruas da cidade raramente recebem os cuidados necessários para ter uma vida saudável, livre de doenças. Além de sofrer com doenças como infestação de carrapatos e leishmaniose (calazar), os cães e gatos errantes – denominação utilizada para animais que vivem na rua sem dono – estão sujeitos contrair raiva e transmiti-la a qualquer pessoa, através de mordidas ou arranhões.
Para evitar que a doença se dissemine, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) intensificou a vacinação antirrábica entre os dias 23 e 27 de março.
Foram vacinados 7.265 animais, o equivalente a 58,8% de um total de 12 mil animais. Desses, 5.219 foram cães e 2.046 gatos. Gina alerta para que as pessoas jamais tomem a atitude de sacrificar o animal. “Ao desconfiar que o animal está com raiva, o ideal é trazê-lo para a Zoonoses. Provocar a sua morte é algo muito doloroso. Aqui, ele morre naturalmente e nós acompanhamos o processo com cuidado”, diz.
Fonte: Infonet