No local, os policiais encontraram três mutuns, que eram mantidos em cativeiro sem autorização.
O proprietário da casa não estava, porém, os policiais entraram em contato com ele que foi até o local e afirmou que havia capturado as aves em um córrego nas imediações da Capital.
As aves foram apreendidas e o homem foi multado em R$ 15 mil por manter animais silvestres em cativeiro sem autorização ambiental. A multa foi de R$ 5 mil por animal, devido a espécie estar em extinção.
Ele também foi conduzido, juntamente com o material apreendido, à delegacia de Polícia Civil para responder por crime ambiental. Se condenado, poderá pegar pena de 06 meses a 1,5 ano de detenção. As aves foram encaminhadas ao centro de Reabilitação de Animais Silvestres–CRAS.
Na residência, os policiais também acharam armazenados 56 postes de madeira da espécie aroeira sem documentação ambiental (DOF – Documento de Origem Florestal) e com sinais de corte recente.
A madeira foi apreendida e o proprietário foi autuado e multado em mais R$ 300. Ele ainda responderá por crime ambiental e, se condenado, poderá pegar pena de 01 a 02 anos de reclusão.
A portaria 83 N de 1991 do Ibama proíbe o corte da “aroeira” e algumas outras espécies de madeiras nobres sem plano de manejo, que precisa ser aprovado pelos órgãos ambientais. Inclusive, em desmatamentos autorizados, essas espécies não podem ser cortadas.
Fonte: Correio do Estado