crédito: PMMG
A Polícia Militar fechou uma rinha de galo em um sítio no Bairro Jardim Ipiranga, em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, , na noite desde sábado (30/8). Um homem, de 36 anos, foi preso e 143 galos, da raça Índio, foram recolhidos.
Os militares chegaram ao local depois de uma denúncia anônima. Segundo as informações, o sítio é um ponto de realização do crime de disputas entre animais com apostas em dinheiro e já funciona há mais de três meses.
Na operação, a PM contou com as participações do Batalhão Tático Móvel e do Batalhão de Polícia Militar de Meio Ambiente (BPMAmb) para conter os envolvidos e recolher os animais. Segundo estimativa das forças de segurança, o valor total dos animais recolhidos é de aproximadamente R$ 200 mil.
As polícias ainda apreenderam no local uma balança, usada para pesar os animais antes de serem colocados na rinha, e um cronômetro.
O caso foi registrado na Delegacia de Ibirité e o homem preso assinou um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência). Ele responderá pelo crime de maus-tratos de animais.
Segundo caso
Este é o segundo caso de fechamento de uma rinha de galo em dois meses. Em 12 de julho, aconteceu uma intervenção semelhante, no Bairro Córrego Amolar, na zona rural de Santana do Manhuaçu.
A operação foi realizada por equipes do 11º Batalhão da PM, também depois de uma denúncia anônima feita pelo telefone 190. No local, os militares encontraram uma arena improvisada, com aproximadamente 40 galos e dezenas de pessoas. Os animais apresentavam várias lesões.
O crime
As rinhas de animais são classificados, no Código Penal Brasileiro (CPB), como crime ambiental. Segundo o artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), é proibido praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais.
A pena prevista é de três meses a um ano e multa. Quando o crime é cometido contra animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, as sanções podem ser agravadas.