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POLUIÇÃO

Plástico de várias partes do mundo são encontrados no organismo de aves migratórias

2 de novembro de 2021
Bruna Araújo | Redação ANDA
1 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Pixabay

Um estudo realizado em conjunto por 18 universidades de várias partes do mundo aponta que mais da metade da população global de aves marinhas migratórias, cerca de 52%, acumula partículas de plástico de várias partes do mundo em seus organismos. O resultados da pesquisa surpreenderam até mesmo pesquisadores que já tinham uma expectativa negativa sobre os impactos da poluição plástica.

Hideshige Takada, professor da Universidade de Agricultura e Tecnologia de Tóquio, teme pelo futuro e sobrevivência dos animais diante dos dados alarmantes: “A ingestão de plástico pelas aves marinhas está crescendo em escala global. Há uma necessidade urgente de mudar para aditivos de baixa toxicidade que não se acumulem nos corpos dos organismos vivos”.

Foto: Ilustração | Pixabay

Os cientistas estimam que 30% das aves marinhas confundem partículas plásticas com comida, mas os seus organismos não são capazes de digeri-los. O acúmulo desses materiais causa doenças, intoxicações e a morte. A cada ano, oito milhões de toneladas de plástico vão parar nas águas dos oceanos, levando 100 mil animais marinhos à morte, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU)

Quando essas aves não ingerem plásticos diretamente, o consomem através de peixes que têm microplásticos em seus organismo, gerando acúmulos de poluição plástica nas cadeias alimentares e impulsionando mais mortes de animais de forma secundária. Além das aves marinhas, tartarugas, focas e golfinhos também encabeçam a lista de animais afetados pelo consumo de plástico.

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