Por David Arioch
Protocolado na Câmara dos Deputados na semana passada, um projeto de lei visa proibir o abate de aves em estabelecimentos avícolas por meio de trituração, sufocamento e eletrocussão.
Ainda que o abate de animais por si só já seja cruel, o autor da proposta, deputado Célio Studart (PV-CE), avalia que esses métodos são mais cruéis.
Caso o PL 3268/2019 seja aprovado e sancionado, quem não cumprir a lei será multado e os recursos arrecadados serão destinados a campanhas de conscientização sobre bem-estar animal.
Em abril, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou projeto com proposta semelhante, de autoria do deputado Eduardo Pedrosa (PTC).
No mundo todo, uma das maiores vítimas de trituração, sufocamento e eletrocussão são os pintinhos machos considerados descartáveis pela indústria.
De acordo com a organização alemã Deutscher Tierschutzbund, até seis bilhões de pintinhos são mortos por ano. Normalmente os animais são moídos ou mortos por meio de dióxido de carbono.
A justificativa é que esses pintinhos também não interessam à indústria da carne porque não têm a mesma genética dos animais criados com essa finalidade.
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