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PL contra termo “carne vegetal” será avaliado na CDC da Câmara

19 de setembro de 2019
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Ontem (18), o deputado Felipe Carreras (PSB-PE) foi designado relator do projeto na CDC, e deve começar a receber emendas ao PL a partir de amanhã (20)


Por David Arioch


De autoria do deputado Nelson Barbudo (PSL-MT), PL visa proibir o uso da palavra carne em referências a alimentos de origem vegetal | Foto: Pixabay

Encaminhado este mês para a Comissão de Defesa do Consumidor (CDC) da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 2876/2019, de autoria do deputado Nelson Barbudo (PSL-MT), visa proibir o uso da palavra carne associado a alimentos de origem vegetal.

Ontem (18), o deputado Felipe Carreras (PSB-PE) foi designado relator do projeto na CDC, e deve começar a receber emendas ao PL a partir de amanhã (20).

Segundo Nelson Barbudo, a palavra “carne” deve ser exclusivamente reservada a todos os tecidos comestíveis “de espécies de açougue, englobando as massas musculares, com ou sem base óssea, gorduras, miúdos, sangue e vísceras, podendo ser in natura ou processados”. Por isso o deputado quer proibir o uso da palavra carne em embalagens, rótulos e publicidade de alimentos de origem não animal.

“A terminologia “carne” vem sendo utilizada de maneira equivocada pela grande mídia e pela população, de forma geral, em produtos como ‘carne de laboratório’, feita através de células-tronco de músculos de bovinos, ‘carne’, ‘picadinho’ e ‘filé’ de soja’, originalmente a proteína texturizada do grão, ‘carne de jaca’, feita com a própria polpa da fruta (Artocarpus heterophyllus), entre diversos outros exemplos”, frisa Barbudo.

E acrescenta: “Além de criar uma concorrência dos produtos de origem vegetal com os de origem animal, o consumidor é induzido a crer que, ao adquirir um produto de origem vegetal, está ingerindo alimento similar à carne quando, na verdade, está ingerindo extratos, polpas de frutas e etc., que não possuem o mesmo caráter nutricional.”

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