Um cão da raça pitbull foi morto a tiros após reagir dentro de sua casa contra promotor na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O caso aconteceu na manhã de hoje (29/04), durante uma operação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) para a demolição de prédios construídos irregularmente na Ilha da Gigoia.
O promotor realizava a vistoria em uma área dos fundos dos prédios quando invadiu o quarto onde o cachorro estava. Nesse momento, o pitbull, batizado de Zeus por seu tutor, reagiu avançando no homem, que teve ferimentos leves. O pobre cão foi baleado pela escolta armada dos promotores com pelo menos três tiros.
Zeus chegou a ser levado por seu tutor para uma clínica veterinária, mas infelizmente não resistiu aos tiros e morreu aos quatro anos de idade.
O tutor, que cuidava de Zeus há três anos, ficou extremamente abalado com a situação e a polícia ainda ameaçou prendê-lo por não estar próximo do cachorro na hora do incidente.
Cães explorados pela polícia
É natural que os cães fiquem incomodados e reajam contra invasões em suas casas.
Por que cães domésticos não podem ter o mesmo tratamento e proteção dos cães explorados por forças militares? Um Projeto de Lei proposto pela senadora Soraya Thronicke (Podemos) prevê que qualquer indivíduo que agredir, mutilar ou matar os animais da polícia podem passar até 15 anos na prisão, além de pagar uma multa de pelo menos 1.000 reais, tratamento que deveria ser igual para todos os animais.
já a Lei 14.064/2020, que engloba atualmente os direitos dos cachorros domésticos e da polícia, diz que a pena para quem maltratar cães e gatos é de dois a cinco anos de reclusão, multa e proibição da guarda, com pena aumentada em até um terço caso resulte na morte do animal.
