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Pit bull sequestrado no Rio de Janeiro volta para sua família

29 de junho de 2013
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A angústia do casal Anderson Andrade e Ana Paula Menezes teve fim na tarde de quinta-feira (27). Após cinco meses de muita procura e tentativa de negociação, eles conseguiram reencontrar seu Braddock – um cachorro da raça pit bull que havia sumido de casa no dia 16 de janeiro. Mas a história ficou mais preocupante quando o instalador técnico descobriu que o animal estava sob o poder de uma mulher, que dizia só devolvê-lo mediante a um pagamento no valor de R$ 1.000.

Após 5 meses animal volta para sua família (Foto: Paulo Alvadia/ Agência o Dia/Estadão Conteúdo)
Após 5 meses animal volta para sua família (Foto: Paulo Alvadia/ Agência o Dia/Estadão Conteúdo)

O caso aconteceu em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Anderson contou que a animal sempre ia para um terreno baldio – localizado em frente a casa onde ele mora com a mulher e o filho Victor Hugo, de 10 anos – e depois voltava. No entanto, neste dia, ele não retornou. “Fiquei preocupado e logo de cara percebi que ele havia sumido. Só depois que os comerciantes me contaram que uma mulher havia levado meu cachorro em um táxi”, relatou Anderson, na manhã desta sexta-feira (28).

Anderson conseguiu descobrir o contato da mulher e começou a dedicar horas do seu dia para ter o animal novamente. Ele procurou uma rede de proteção aos animais e o caso foi encaminhado à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).
“Minha mulher entrou em depressão, meu filho era só tristeza e esta mulher só dizia que iria devolver nosso cachorro após darmos a ela mil reais. Ela alegava o tempo todo que os filhos e o marido dela também já estavam apegados ao animal. Eu tentei negociar o tempo todo, mas nada adiantava. No início, ela queria R$ 500 e depois passou para R$ 1.000. A história tomou uma dimensão inesperada, mas enfim, teve um final muito feliz”, completou.

Falsidade ideológica, maus – tratos e extorsão

Identificada pela polícia apenas como Jaciara, a suspeita foi localizada e indiciada pelos crimes de falsidade ideológica, maus-tratos e extorsão. Segundo o titular da DPMA, José Fagundes de Rezende, se condenada ela pode pegar até 15 anos de prisão. No entanto, após assinatura de um termo, ela foi liberada. O delegado explicou também que o cachorro estava com pulgas, carrapatos e abaixo do peso.

“Agora nossa família está completa e feliz. Fico satisfeito de ter conseguido fazer meu filho e minha esposa voltarem a sorrir novamente”, concluiu Anderson Andrade.

Fonte: G1

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