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Pinguins sofrem o impacto do aquecimento global, na Antártida

17 de janeiro de 2010
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Símbolo da fauna antártica, os pinguins, juntamente com skuas, focas, albatrozes e pretéis, são as figurinhas mais fáceis de se encontrar no continente gelado; ou eram. Pesquisadores brasileiros somam esforços para entender o que está ocorrendo com a fauna na Antártida, se realmente há uma diminuição na quantidade das espécies e por qual motivo. E, também, se a interferência do homem no meio antártico (as bases e pesquisadores que também causam impacto no ambiente) tem responsabilidade pela morte ou migração da fauna para outros lugares e até continentes.

Foto: Reprodução/Franco Vilella
Foto: Reprodução/Franco Vilella

Com a abertura do continente para pesquisa, além do impacto gerado, pesquisadores aproveitam para conhecer melhor esses “seres do gelo”: como vivem, seu sistema imunológico e suas características.

E, para quem ainda se pergunta: “qual a importância de um país tropical estudar a fauna antártica?”, a resposta vem dos próprios pesquisadores entrevistados in loco e aqui no Brasil. Como explicaram, muitas das descobertas por meio da investigação e acompanhamento da fauna do continente serviram para entender melhor a própria fauna tropical, além de abrir caminho para diagnósticos até de saúde, já que muitos desses animais possuem uma cicatrização muito rápida e têm um processo de retenção e acúmulo de gordura para sobreviver nas mais baixas temperaturas da Terra.

Enquanto biólogos, oceanógrafos e veterinários buscam respostas coletando amostras no continente; na costa litorânea brasileira recebemos alguns desses ‘ilustres’ visitantes. Se perdidos do bando ou fugindo atrás de alimentos, ainda não se sabe, mas muitos deles, infelizmente, são mantidos permanentemente em aquários, longe de seus habitats.

Com informações do Jornal Cruzeiro do Sul

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