O pinguim que se perdeu na quinta-feira (9) na areia do Canto do Forte, em Praia Grande (SP), litoral do Estado, chegou na manhã desta sexta ao Centro de Reabilitação de Animais Marinhos (Cram), na Ilha dos Arvoredos, a 1,6 km da costa do Guarujá (SP). O animal, que estava desidratado e com hipotermia, foi hidratado e tratado com antibiótico.
O Cram é um projeto que tem como parceiros a ONG Associação de Resgate e Reabilitação de Animais Marinhos (Gremar), a Fundação Fernando Lee, o Ibama e a Faculdade Unaerp. De acordo com Ivan Gentil, coordenador de manejo no Gremar, a ressaca e o tempo ruim de quinta-feira colaboraram para trazer o animal até a costa. “Eles (pinguins) vêm pra cá à procura de águas menos frias do que na Patagônia e de alimento. Nessa viagem, podem não encontrar comida, ficar muito fracos e acabar encostando na praia, que é provavelmente o que aconteceu”, explicou.
O animal, da espécie de Magalhães, foi o primeiro pinguim a encalhar no litoral paulista neste ano. “Geralmente os pinguins andam em grupo. A partir do momento em que encalha o primeiro, já esperamos outros”, disse Ivan. Na quinta-feira, o Cram recebeu um chamado de outro pinguim encalhado na praia da Enseada, no Guarujá, mas, quando a equipe chegou, o animal já havia voltado sozinho para o oceano.
Em um primeiro momento, o pinguim resgatado, aparentemente jovem, vai receber alimento por sonda. Depois, receberá o alimento inteiro, até conseguir obtê-lo por conta própria. Quando estiver apto a voltar ao oceano, será lançado em alto mar com um grupo de pelo menos dez pinguins.
No último dia 18, o Cram efetuou o resgate do primeiro lobo marinho em Ilha Comprida, também no litoral paulista. Desde então, já foram localizados três animais da espécie.
Com informações do Terra
O Cram é um projeto que tem como parceiros a ONG Associação de Resgate e Reabilitação de Animais Marinhos (Gremar), a Fundação Fernando Lee, o Ibama e a Faculdade Unaerp. De acordo com Ivan Gentil, coordenador de manejo no Gremar, a ressaca e o tempo ruim de quinta-feira colaboraram para trazer o animal até a costa. “Eles (pinguins) vêm pra cá à procura de águas menos frias do que na Patagônia e de alimento. Nessa viagem, podem não encontrar comida, ficar muito fracos e acabar encostando na praia, que é provavelmente o que aconteceu”, explicou.