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Pinguim é resgatado na Praia do Gonzaguinha em São Vicente (SP)

19 de setembro de 2013
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O pinguim da espécie Magalhães foi resgatado (Foto: Divulgação)
O pinguim da espécie Magalhães foi resgatado (Foto: Divulgação)

Um pinguim foi encontrado na manhã desta quarta-feira (18) em São Vicente, no litoral de São Paulo. O animal foi visto nas areias da praia do Gonzaguinha, por volta das 10h. O pinguim, da espécie Magalhães, tem menos de um ano.

Um morador que passava pelo local viu o animal e acionou a ronda da Guarda Municipal Ambiental (GCM). O pinguim foi encaminhado para a Associação de Resgate e Reabilitação de Animais Marinhos (Gremar) em Guarujá, onde passará por um período de estabilização para realização de exames e de engorda, antes da soltura que deve ocorrer em até 30 dias.

Sobre a espécie Magalhães

O pinguim-de-magalhães é uma ave marinha migratória nativa da América do Sul, recebeu esse nome em homenagem ao navegador Fernão de Magalhães que foi o primeiro a observá-lo em 1519.

Habita águas do oceano Atlântico e do Pacífico sul. No período reprodutivo se estabelece na costa da Argentina, Chile e Ilhas Malvinas, e depois migra para o Peru e Brasil.

Atinge até 6 kg com 70 centímetros de comprimento. A plumagem é bem curta, impermeável e apresenta coloração negra na região dorsal e branca na região ventral.

Possui um colar branco na garganta que se estende até o alto da cabeça passando acima dos olhos. E circundando a barriga e o peito há uma estreita listra preta.

As asas, na verdade, atuam como nadadeiras, ou seja, o pinguim-de-magalhães não voa, porém é muito hábil e ágil na água.

A espécie tem a capacidade de mergulhar a até 90 metros de profundidade, geralmente mergulhos profundos são realizados com o objetivo de capturar algum alimento.

A alimentação é composta de peixes, lulas e crustáceos. A procura por alimento é realizada por pequenos grupos formados por cerca de 10 indivíduos.

Vive e se reproduz em grandes colônias que podem contar com a presença de outras espécies de pinguins.

É uma ave monogâmica, e muito fiel aos locais usados para reprodução.

Os ninhos são feitos no solo escondido entre a vegetação ou em pequenas tocas.

A fêmea põe dois ovos que são incubados por um período de 39 a 42 dias, diferente de outras espécies o processo de incubação e o cuidado com os filhotes são tarefas realizadas por ambos os pais.

Após três meses do nascimento os filhotes já se tornam independentes.

O pinguim-de-magalhães não está ameaçado, porém sua situação não é confortável, pois as populações têm sofrido sérios impactos ao longo dos anos, como por exemplo, a poluição das águas provocada pelo derramamento de petróleo.

Com informações de G1

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