A Operação Ninfas recebeu esse nome pela realização de tráfico de “ninfas”, em referência à forma imatura pela qual passam alguns insetos que sofrem metamorfose incompleta.
A investigação — iniciada pelo Setor de Repressão aos Crimes contra a Flora, Fauna e de Biopirataria da Polícia Federal — identificou perfis em redes sociais dedicados ao comércio ilegal de animais silvestres e exóticos. Nas postagens, aponta a polícia, eram oferecidas ninfas originárias do Monte Sungay, nas Ilhas Filipinas, além de insetos e ovos de insetos exóticos, originários de países como Jamaica e Cuba, na América Central, Malásia e Indonésia, na Ásia, e Madagascar, na África. O suspeito informava em seus anúncios que realizava entregas para todo o Brasil.
A PF ressalta que é proibida a importação desses espécimes vivos para fins de criação voltados à comercialização, manutenção em cativeiro como animal de estimação ou ornamentação.
O investigado responderá pelos crimes de contrabando, receptação qualificada e introdução ilegal de espécime exótico.
Fonte: O Globo