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Petição contra testes no Instituto Royal deve atingir 500 mil assinaturas

22 de outubro de 2013
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A cada 10 segundos, seis pessoas no Brasil e até em Portugal assinam uma petição no Avaaz contra o uso de animais em testes científicos pelo Instituto Royal. A petição foi criada no dia 22 de agosto de 2012, há mais de um ano, coincidindo com as denúncias que o Ministério Público tem recebido desde o ano passado sobre as condições dos animais usados nos testes do Instituto.

Se seguir o mesmo ritmo, a petição deve atingir sua meta, de 500 mil assinaturas, na terça (22).

Na petição, os ativistas pedem mais financiamento de pesquisas que busquem alternativas que substituam o uso de animais não humanos nos testes para indústrias farmacêuticas e proibição por lei do uso de animais e de vivissecção (dissecar animais vivos) para propósitos didáticos e comerciais, como a produção de cosméticos e produtos de limpeza, e a substituição dessas práticas por métodos alternativos.

De acordo com o documento, há maneiras mais modernas, livres de crueldade, para obter fármacos seguros, como o estudo de campo para a vivissecção com propósitos acadêmicos (os estudantes visitariam clínicas veterinárias, podendo acompanhar processos cirúrgicos), o uso de modelos de cobaias em PVC e manequins, que seriam idênticas às cobaias reais e possibilitam práticas microcirúrgicas, e testes científicos feitos em sistemas biológicos in vitro, em culturas celulares, equipamentos e softwares de simulação e, no caso de cadáveres e tecido animal, que eles sejam obtidos por fontes éticas, como hospitais, fazendas e clínicas veterinárias sempre com autorização do proprietário.

Para todos os usos em que não haja alternativas, os ativistas também defendem a proibição do uso de animais e o aumento de apoios e incentivo na descoberta de alternativas. Além disso, a petição também pede a criação de uma comissão formada por sociedade civil, profissionais liberais, ONGs e ativistas animais e do meio ambiente para visitar sem aviso prévio, fiscalizar e emitir laudos sobre as condições gerais dos animais em laboratórios e universidades.

Um manifesto anexo ao abaixo assinado menciona a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, assinada em 1978 e fala que o uso de métodos humanitários, “além de preservar a integridade ética, moral, psicológica e social dos acadêmicos, possui a vantagem adicional de afetar consideravelmente a economia da instituição”. O manifesto defende também que animais sentem dor, fome e frio. “(…) tais práticas nada acrescentam à qualidade de vida do ser humano, só servindo como meio de causar sofrimento desnecessário a outras espécies”, defende o texto.

Fonte: Galileu

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