Em meio ao desastre climático vivido no Rio Grande do Sul, o resgate de cães, gatos e do cavalo Caramelo mobilizou e emocionou o país. Acontece que muitos voluntários ainda estão arriscando suas vidas para resgatar outros cavalos, além de vacas, bezerros, galinhas, porcos, ovelhas, porque, afinal, toda vida importa.

Todos possuem um coração quentinho batendo dentro do peito.

As marcas deixadas pela luta para vencer a força das águas não são exclusivas do ser humano, todos os animais que foram levados para os abrigos ainda estão sofrendo pelo medo extremo, frio, fome, sede e solidão que viveram até serem resgatados. Cavalos, vacas, bezerros, galinhas, ovelhas, porcos sofrem e sentem igual aos cães, gatos e seres humanos.

Mas, são taxados pelo governo como animais para consumo humano, e isso determina o pior destino que podemos imaginar para um ser que sente: confinamento, violência e morte prematura. Suas vidas são invisíveis à sociedade, como era a vida do cavalo Caramelo – vítima de maus tratos conforme constatado pelos veterinários após o seu resgate; grande chance de ter sido um cavalo de carroça.

A criação de animais para o consumo é uma das principais causas das mudanças climáticas no mundo que, segundo o parlamento europeu, desloca anualmente 376 milhões de pessoas de suas casas, ainda, no pior cenário, estima-se que 1,2 bilhões de pessoas serão refugiadas climáticas em 2050.

O desastre climático no Rio Grande do Sul nos alerta que é urgente mudar hábitos, como a criação de animais para consumo. Seguir na mesma rota é construir um futuro de eventos climáticos extremos, como este que impactou 2,3 milhões de pessoas, segundo a Defesa Civil.

POR justiça e ética, todos os animais que estão em abrigos devem ter o mesmo destino em comum: uma segunda chance para viverem suas vidas até o final em liberdade.

Junte-se à ADVOCACY 4LIFE na missão de garantir que:

– Cavalos não sejam devolvidos para as carroças;
– Galinhas, porcos, vacas, bezerros, ovelhas, bois, cavalos, além de outros animais sejam liberados dos abrigos apenas para adoção por pessoas que se comprometam em não usá-los para consumo, diversão, trabalho, lazer ou qualquer outro tipo de uso, ou que sejam entregues para Santuários.

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