O filme novo filme do diretor Albert Hughes, “Alpha”, que será lançado no Brasil no dia 17 de agosto, tem despertado revolta em ativistas e grupos de defesa dos direitos animais. Desde o início de sua gravação, em 2016, a equipe de produção tem sido investigada por denúncias de maus-tratos aos animais explorados no set.
De acordo com a organização People for the Ethical Treatment of Animals (PETA), que emitiu recentemente um pedido de boicote ao longa, cinco bisões foram esfolados vivos e depois mortos durante as gravações. “Cinco bisões inocentes perderam suas vidas para que seus corpos fossem usados como acessórios neste filme totalmente irrelevante”, afirma a vice-presidente sênior da PETA, Lisa Lange, em um comunicado. “A PETA está convidando o público a mostrar para Hollywood que a crueldade contra os animais não será tolerada ao se recusar a comprar um ingresso para a Alpha”.
O set era monitorado pela organização American Humane Association mas, mesmo sob supervisão, a equipe de produção do filme conseguiu assassinar os animais com o único propósito de servir ao filme. O guarda florestal do filme, John Scott, respondeu às acusações dizendo que ele poderia fazer o que quisesse com seu bisão.
Além disso, a PETA está criticando a produção do “Alpha” por explorar animais vivos fornecidos pela Birds & Animals Unlimited – uma empresa conhecida por problemas recorrentes de negligência, incluindo manter os cães fora dos canis sem companhia e colocá-los na cama em temperaturas de até 43 graus.
“Alpha” se dá há 20 mil anos, durante o período do Paleolítico Superior. O personagem principal é um menino que se separa de sua tribo durante uma perigosa exposição de bisões e se torna amigo de um lobo solitário para sobreviver.