Experimentos em animais são torturantes e cruéis além de retrógrados, pois já existem alternativas de testes SEM animais. Infelizmente, ainda existem instituições e empresas que recorrem a tais experimentos, como é o caso da Johns Hopkins University.
De acordo com informações da Ong PETA – Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais, os cientistas da Johns Hopkins University, em Maryland, estão abrindo crânios de corujas para fazer experimentos científicos.
Além da mutilação que este tipo de experimento provoca no animal, existem o antes e o durante, tempos nos quais os animais são confinados em um ambiente de laboratório inóspito, e submetidos a aparelhos e equipamentos que lhe causam pavor e estresse.
Imagens aterrorizantes das corujas em laboratório
Este vídeo do canal PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais), que só pode ser visto no Youtube por conter IMAGENS DE CONTEÚDO SENSÍVEL, mostra cenas de gritos de corujas trancadas dentro do laboratório estéril e iluminado por lâmpadas fluorescentes na Universidade Johns Hopkins.
O que ocorre com as corujas no laboratório?
De acordo com a PETA, embora a Johns Hopkins University tenha se recusado a fornecer imagens de áudio ou vídeo dos experimentos invasivos realizados com essas aves, é sabido através de publicações científicas – como a desse experimento feito em corujas – que os crânios das corujas-das-torres sofrem incisões para a inserções de eletrodos em seus cérebros.
Documentos obtidos pela PETA revelam que o cientista Shreesh Mysore, pesquisador da Johns Hopkins University, corta os crânios das corujas-das-torres, insere eletrodos em seus cérebros, as força a olharem para telas durante várias horas por dia, além de bombardeá-las com ruídos e luzes, para desenvolverem pesquisas sobre déficit de atenção em humanos.
Qual a justificativa para estes testes?
A John Hopkins University vem há anos testando em corujas, justificando os experimentos como sendo importantes para a compreensão do autismo, esquizofrenia, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade em humanos.
Neste vídeo do canal desta Universidade é mostrado o uso das corujas em experimentos de laboratório para tais finalidades.
Neurocentista diz que experimento animal é falho
Em entrevista ao The News-Letter, Katherine Roe, neurocientista e investigadora do laboratório da PETA, fez várias declarações que explicam as razões dos experimentos em animais serem ineficazes:
“Sabemos que os estudos com animais não se traduzem em humanos 90% a 95% das vezes, e isso se aplica às corujas” – disse ela.
Sua declaração é respaldada por esta revisão científica publicada no The British Medical Journal.
Neste revisão é dito que:
“Vários estudos mostraram que mesmo as descobertas mais promissoras da pesquisa com animais geralmente falham em testes em humanos e raramente são adotadas na prática clínica.”
Os autores desta revisão científica argumentam que os benefícios dos experimentos em animais permanecem SEM comprovação.
Campanha da PETA contra experimentos em corujas
Há muitos anos a PETA vem protestando e intervindo para acabar com os horríveis experimentos em corujas. Inclusive, a entidade escreveu ao National Institutes of Health (NIH), que financia essas pesquisas com corujas no laboratório de Mysore, para que parem de financiar estes experimentos.
Experimentos SEM animais
Estamos no século XXI, no qual a tecnologia e a ciência avançaram vertiginosamente.
Atualmente, existem experimentos e testes SEM animais que se valem para suas pesquisas de técnicas sofisticadas de neuroimagem em humanos utilizando, por exemplo:
- ressonância magnética funcional
- tomografia por emissão de pósitrons (PET)
- estimulação magnética transcraniana (EMT)
- eletroencefalografia (EEG)
Os dados desses métodos de pesquisa SEM animais abriram, de fato, o caminho para os atuais tratamentos de transtornos de neurodesenvolvimento.
Diga NÃO aos experimentos com corujas
Para apoiar a mobilização da PETA entre -> AQUI
E diga à Universidade Johns Hopkins para acabar com esse tormento agora!
Avanço Científico + Avanço Humano
Para de fato avançar, a ciência precisa andar de mãos dadas com a ética e o respeito ao direito dos animais.
Uma sociedade avança, quando olha com compaixão e empatia para todos os seres, independente da espécie.
Fonte: GreenMe