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Pesquisa revela que o “verme do coração” atinge até 32% dos cães das regiões litorâneas do Paraná

24 de agosto de 2015
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Divulgação
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Praia e calor é a combinação perfeita para aqueles que gostam de clima quente e úmido. No entanto, esse ambiente também é ideal para os mosquitos transmissores da dirofilariose – doença parasitária provocada por vermes que se alojam, principalmente, nas artérias que saem do coração dos cães. Cerca de 32% dos animais das regiões litorâneas do Paraná estão acometidos pela enfermidade, pois as altas temperaturas são adequadas para que as fêmeas de algumas espécies dos gêneros Culex e Aedes se reproduzam.
A doença, popularmente conhecida como “verme do coração”, tem se espalhado pelas cidades litorâneas como revela a recente pesquisa sobre o tema patrocinada pela Zoetis[1]: 31,8% dos cães de Guaraqueçaba, 26,3% do Pontal do Paraná e 24,5% de Guaratuba estão contaminados. Em decorrência da gravidade da doença, a Zoetis está lançando uma campanha educativa para conscientizar médicos veterinários e tutores. “A enfermidade registrava declínio no início dos anos 2000, mas novas evidências indicaram que a presença do parasita aumentou nessas regiões”, afirma Tiago Papa, médico veterinário e diretor da Unidade de Negócios de Animais de Companhia da Zoetis Brasil. Cerca de 1,6 mil animais que viviam em áreas endêmicas de todo o País foram avaliados nessa pesquisa conduzida pela Dra. Norma Labarthe, auxiliada por especialistas de diversas universidades brasileiras, como a Universidade Federal do Paraná. Outro agravante para esse cenário está relacionado aos sinais clínicos da doença, provocada por vermes (Dirofilaria immitis) que se alojam no coração e nas artérias pulmonares dos cães: “Os sintomas como tosse, falta de ar, emagrecimento, cor escura da língua e intolerância ao exercício só são aparentes depois de alguns meses que o animal já está infectado”, explica Papa.
O diagnóstico deve ser feito por um médico veterinário, que irá se basear nas informações obtidas junto ao proprietário e nos exames clínicos para diagnosticar a presença da doença. “Infelizmente, em alguns casos, quando o tutor leva o cão ao veterinário, o animal já está próximo da morte. Portanto, sem possibilidade de tratamento, a prevenção é a única forma de evitar a dirofilariose nos animais”, afirma Tiago.
[1] Pesquisa patrocinada pela Zoetis: [1] Labarthe et al.: Updated canine infection rates for Dirofilaria immitis in areas of Brazil previously identified as having a high incidence of heartworm-infected dogs. Parasites & Vectors 2014 7:493.
Fonte: Paranashop

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