Uma investigação recente feita pela organização Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA, na sigla em inglês) mostra a crueldade ao qual perus que são mortos para o feriado de Ação de Graças, no dia 25 de novembro, são tratados em fazendas industriais. As imagens registradas por ativistas disfarçados mostram funcionários da Plainville Farms, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, pisoteando, chutando e espancando os animais.
A fazenda escolhida pelos ativistas da PETA possuem rótulos de bem-estar animal e garantem em seus sites e redes sociais que os animais são “criados humanamente”. A organiza afirma que além de mentir para os consumidores, a fazenda difunde informações falsas, pois é impossível criar humanamente um animal que tem como destino apenas a morte. A PETA classifica locais como a Plainville Farms como “cruéis e desumanos” com as aves.
Os animais são submetidos às piores condições de vida possíveis. Os perus são forçados a viver em recintos fechados suportando o calor e a superlotação. Com o aumento do peso, eles sofrem fraturas nas
patas e não conseguem se locomover. Não há atendimento veterinário e os animais sofrem profundamente até chegar o dia de finalmente serem mortos, embalados e comercializados em supermercados. Existe uma dissociação completa de aquele peru congelado é um ser vivo.
O vice-presidente e conselheiro geral adjunto da Fundação PETA, Jared Goodman, afirma que a desinformação propagada pela Plainville Farms é proporcional. “Nenhum comprador consideraria que um peru lançado como uma bola de basquete foi criado de maneira humana. A única refeição verdadeiramente humana é a vegana, e a PETA está convocando a FTC para impedir que a Plainville Farms engane clientes bem-intencionados”.
Depois que a investigação foi divulgada, a Whole Foods dispensou o fornecedor, mas muitas outras lojas ainda vendem carne de peru da Plainville Farms.
