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Peru diz que cerca de 400 espécies estão em risco devido ao tráfico

10 de março de 2014
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O urso de óculos é o único urso nativo da América Latina (Reprodução/G1)
O urso de óculos é o único urso nativo da América Latina (Reprodução/G1)

O Ministério da Agricultura do Peru declarou que cerca de 400 espécies de animais estão em perigo de extinção devido ao tráfico, incluindo o condor andino e o condor majestoso. Outras situações que estão ameaçando os animais são a caça regulamentada e a perda de seu habitat.

Além do condor, outras espécies em perigo incluem o urso-de-óculos, o único urso nativo da América do Sul, a vicunha, o jaguar, o jacu de asas brancas e o galo-da-serra.

A diretora do Departamento do Ministério da Agricultura para a Vida Selvagem e Florestas, Fabiola Muñoz, disse que seu escritório está trabalhando com o Ministério do Meio Ambiente para mudar a percepção do público sobre a caça e o comércio ilegal de vida selvagem.

“A vida selvagem desempenha um papel importante na proteção dos ecossistemas, como espalhar sementes, por exemplo”, disse Muñoz. “Por outro lado, o confinamento de animais selvagens em ambientes domésticos afeta negativamente a família e a sociedade, já que eles podem transmitir doenças, afetar o turismo e fortalecer a rede internacional de tráfico ilícito.”

A campanha visa sensibilizar a população para os impactos do tráfico de animais selvagens, principalmente na região metropolitana de Lima e nas províncias das regiões amazônicas de Loreto e Ucayali.

A geografia diversificada do Peru abriga uma grande variedade de vida selvagem, com um número recorde de espécies de borboletas, pássaros e insetos. A Unicef considera o Parque Nacional de Manu, localizado no país, como o local de maior biodiversidade do mundo.

Há uma série de projetos de conservação estaduais e privados pelo país. Um dos mais recentes é o programa de conservação na costa norte, onde o fotógrafo da vida selvagem Heinz Plenge e o ecologista Bernie Pleyton começaram a trabalhar em conjunto com a comunidade de Santa Catalina de Chongoyape na conservação das espécies. Os fundos que sustentam o programa incluem renda do ecoturismo.

Fonte: Opinião & Notícia

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