Por Giovanna Chinellato (da Redação)
Uma nova pesquisa sugere que os tipos de pele artificiais já disponíveis no mercado podem ser boas o suficiente para substituir animais em cruéis testes laboratoriais, e estão a caminho de simular perfeitamente a pele humana.
Segundo informações do site Physorg.com, as descobertas podem melhorar o tratamento de vítimas de queimaduras. Quando o corpo de uma pessoa é severamente queimado, a pele dele ou dela pode não ter forças para se regenerar. Nessa caso, peles sintéticas ou de animais são considerados substitutos. Felizmente, os próprios médicos reconhecem que o uso de animais é falho.
“Além da questão ética, a pele de animais é difícil de se conseguir, cara, e dá resultados variados por causa da variação de um indivíduo para outro.”, disse Bharat Bhushan, da Ohio Eminent Scholar e professor de engenharia mecânica na Ohio State University. “A pele varia de um animal para outro, o que torna difícil prever como ela afetará a vítima de queimadura. Mas a pele sintética tem uma composição consistente, tornando-a um produto confiável.”
O estudo de Bhusan será publicado na edição de junho do Journal of Applied Polymer Science.