Um peixe foi considerado bastante “estranho”, por causa de seu formato, chamou a atenção de pescadores que frequentavam o bairro de Itapuã, em Salvador, na Bahia. Mas o biológo George Olavo, do Laboratório de Biologia Pesqueira da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), diz que não há nada de errado com ele não. Ele simplesmente não é comum na orla, mas em alto-mar.
Por conta de ser uma espécie inofensiva, rara, que faz parte de uma família muito pequena, chamada de ‘peixes-lua’, Olavo disse que o melhor a fazer, nesses casos, apesar do interesse científico na espécie, é não capturá-la ou simplesmente soltá-la no mar.
No caso deste animal, ele pesava 2,5 quilos e atraiu a curiosidade dos trabalhadores e moradores da região. “Esse peixe não é comum nas águas costeiras da Bahia. É uma espécie que ocorre em águas oceânicas, muito profundas, distantes da costa. Já ocorreu aqui algumas vezes, em Catuá, na Praia do Forte. Ela dá perto da costa, geralmente, quando há vento forte”, explicou o biólogo.
Fonte: EPTV