Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
Peixes não só têm sentimentos como também podem ser muito fiéis.
Enquanto explorava as águas da baía de Chalokum, na Tailândia, um mergulhador presenciou uma cena comovente que mostrava a amizade entre dois pequenos peixes.
Um dos animais havia ficado preso em uma rede de pesca no fundo do mar. O outro, ao invés de ir embora e deixar o seu companheiro para trás, ficou ao seu lado o tempo todo.
Segundo a reportagem do The Dodo, não se sabe por quanto tempo o outro permaneceu lá em vigília, embora o seu amigo tivesse poucas chances de sobreviver por muitas horas naquela rede. Felizmente o mergulhador, que é voluntário do grupo de preservação marinha Core Sea, o encontrou a tempo.
Sem nenhuma outra ferramenta acessível, o homem usou um pedaço de vidro quebrado para cortar com cuidado os fios que envolviam todo o corpo do animal. Durante todo o tempo, mesmo sob a potencial ameaça representada pelo mergulhador, o companheiro fiel ficou ao lado do peixe em apuros.
Não demorou muito para que a situação, que antes deve ter sido sentida como fatal pelos animais, tivesse um desfecho feliz para o peixe que ficou preso e seu amigo.
Após o último fio de rede ter sido removido do corpo espinhoso, o par foi embora nadando para a vastidão do oceano, sempre juntos.
Foi uma demonstração de solidariedade tocante, porém está longe de ser incomum. Apesar da antiga crença de que os peixes são desprovidos de sentimentos e inteligência, um estudo recente revelou que esses animais são de fato mais inteligentes e sociais que as pessoas pensam. E, por isso, está na hora do ser humano reconsiderar a maneira como se relaciona com eles.
Veja o notável resgate na íntegra a seguir:
Nota da Redação: Os peixes são seres sencientes e inteligentes e que também formam laços entre si. Neste domingo em que se comemora a Páscoa é um bom momento para nos lembrarmos disso, visto que há o incentivo ao consumo de peixes na Semana Santa e na Páscoa por uma tradição que categoriza esses animais como “permitidos” no feriado religioso – talvez por considerá-los, por algum motivo, menos merecedores de serem poupados (só nesse dia…) que os outros animais.