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Paul McCartney afirma que virar vegetariano é a melhor forma de reduzir as emissões de CO2

3 de dezembro de 2009
1 min. de leitura
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O cantor britânico Paul McCartney foi duramente criticado na manhã desta quinta-feira, quando falou ao Parlamento britânico sobre vegetarianismo e mudanças climáticas. No discurso, McCartney afirmou que não comer carne pelo menos um dia na semana é uma das maneiras mais eficazes de diminuir as emissões de CO2 que contribuem diretamente para o aquecimento global. Segundo o ex-beatle, cortar a carne do cardápio diminuiria as emissões individuais em até 80%.

Foto: Reprodução/PETA
Foto: Reprodução/PETA

Os políticos reagiram ao discurso do músico com piadinhas, trocadilhos e até um convite para almoçar em uma churrascaria. Porém, o ex-beatle não se deixou abater pelas críticas. “Ao fazer pequenas mudanças na alimentação, uma pessoa pode fazer grandes contribuições ao planeta. A alimentação vegetariana faz bem à saúde e protege a Terra”, disse à revista Parliament Magazine.

McCartney vai lançar na semana quem vem, no primeiro dia da conferência sobre o clima em Copenhague, a campanha Meat-free Monday (Segunda-feira sem carne, em inglês). O cantor quer chamar a atenção dos representantes que participam do encontro e mostrar que não basta os países se comprometerem com cortes nas emissões. A população deve aprender que cada um pode fazer uma diferença na contenção do efeito estufa.

Representantes das Nações Unidas manifestaram apoio ao ex-beatle. Na reunião no Parlamento, o cantor foi acompanhado por Rajendra Pachauri, membro do painel intergovernamental da ONU para mudanças climáticas, e Olivier de Schutter, enviado especial da ONU para pesquisas sobre alimentação, ambos vegetarianos de carteirinha.

Fonte: O Globo

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