Os pesquisadores concluíram a criação de uma prótese impressa em 3D para o pato Buttercup. Vídeos na internet mostram o pato correndo após receber sua nova pata esquerda.
Buttercup nasceu em um laboratório de biologia do ensino médio em novembro de 2012. Mas ele não era como os outros patinhos porque seu pé esquerdo nasceu virado para trás.
Quando seu tratador percebeu que não tinha como recuperar a pata deformada, Buttercup foi transferido para o Feathered Angels Waterfowl Sanctuary, um santuário de animais no Tennessee, nos Estados Unidos. O local é especializado no tratamento de aves abandonadas.
Mike Garey, o proprietário do santuário, logo percebeu que algo precisava ser feito. Segundo Garey, o pé deformado de Buttercup fazia com que o pato sentisse muita dor e fizesse cortes constantemente, que infeccionavam a pata.
Buttercup teve, então, sua pata amputada em fevereiro. Foi quando Garey percebeu que o pato precisava de uma prótese para conseguir andar sem dificuldades. A companhia de impressão 3D NovaCopy concordou em doar seus serviços para ajudar Buttercup a ter uma pata novamente.
Com fotos do pé esquerdo de Minnie, irmã de Buttercup, os pesquisadores projetaram uma nova pata esquerda para o pato. O molde da prótese foi preenchido com silicone, dando forma à nova pata de Buttercup.
Veja abaixo um vídeo que mostra a primeira experiência do pato com a nova pata esquerda. Também é possível acompanhar a história do animal em sua página do Facebook.
Fonte: Info
Nota da Redação: É maravilhoso que este animal tenha tido a chance de se recuperar, ganhar uma nova chance e uma nova vida, em um santuário de animais. Porém, ele nasceu em um laboratório, já aprisionado e vítima da experimentação animal. Todos os anos, animais inocentes nascem aprisionados em laboratórios de todo o mundo. Os testes em animais, todos eles, precisam ter fim. Falar em bem-estar para alguns animais e lutar para dar a eles uma vida digna é um contrassenso. Bem mesmo estariam se fossem todos fossem tratados como seres vivos que têm interesse em viver, não como escravos dos humanos em laboratórios sendo submetidos a diversas torturas e crueldades em nome de uma ciência perigosamente antiética.