Uma fiscalização conjunta entre Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Receita Federal e Ministério da Agricultura realizada no Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), resultou na constatação de irregularidades ambientais referentes à introdução de animais silvestres no País sem licença do órgão ambiental competente e maus-tratos a duas aves raras.
Em inspeção de bagagens de um voo vindo de Lisboa, Portugal, fiscais da Receita Federal e do Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional identificaram, por imagens de raio-X, o transporte de duas aves.
A ação aconteceu no dia 13, e os animais foram identificados por fiscais do Ibama como indivíduos jovens de cacatua alba. A espécie está listada no Apêndice II da Convenção de Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites).
As duas aves estavam acondicionadas em um recipiente de plástico de dimensões reduzidas, dentro da bolsa de uma passageira brasileira. Elas ficaram por cerca de doze horas, duração do voo Lisboa–São Paulo, submetidas a essas condições.
Além das condições inadequadas de transporte das aves, outro ilícito ambiental cometido refere-se à introdução de espécime animal silvestre exótico no país sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida pela autoridade ambiental competente.
Como a passageira responsável pelo transporte das aves não apresentou qualquer documentação que autorizasse a entrada das aves exóticas no país, ela foi autuada pelas infrações ambientais. As multas somam R$ 10 mil.
Fonte: Portal Brasil