Além do verde, os lagos do parque favorecem ao aparecimento de um número considerável de animais. “A área verde é uma ilha com grande oferta de comida e que permite a construção de ninhos. A concentração de aves no Parque Central é grande. Se considerarmos que em todo planeta há 9 mil espécies, em uma área como a de Santo André ter 70 é muita coisa”, disse Eterovic. Em um dos maiores viveiros do país, no Parque Municipal dos Pássaros de Rio das Ostras, Rio de Janeiro, há 40 espécies.
O levantamento dos professores, que são frequentadores da área de lazer, entrou neste mês em uma nova fase. O projeto foi aprovado como parte do curso de extensão universitária para o bacharelado em Biologia. O desafio agora é mapear a área em setores e catalogar as espécies em cada local com o auxílio da comunidade.
Para isso, os estudantes criaram um manual com fotos sobre os tipos de pássaros já encontrados. No dia 3, professores e universitários levaram ao Parque Central um grupo de 20 idosas que participam de atividades no Sesi (Serviço Social da Indústria) Santo André. Elas receberam câmeras fotográficas e circularam pela área em busca dos pássaros. “Para nossos alunos, interessa o levantamento da biodiversidade. Para terceira idade, é uma boa oportunidade de se conhecer a beleza dos parques municipais”, disse Eterovic.
O resultado da atividade está em fase de tabulação e as fotos serão apresentadas em uma exposição. O professor quer levar o projeto agora aos estudantes do ensino médio do Sesi.
Fonte: Band