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DECISÃO CRUEL

Para impedir ação de ativistas, juiz emite ordem à noite e autoriza morte de ursa que reagiu e feriu homem para proteger seus filhotes

2 de agosto de 2024
Redação ANDA
1 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

Apesar dos protestos de ativistas em defesa dos direitos animais, uma província alpina italiana confirmou, na terça-feira (30), a morte de uma ursa que se acredita ser responsável por um ataque a um caminhante francês no início de julho.

Ativistas afirmam que a morte da ursa, identificada como Kj1, deixa seus três filhotes em sérias dificuldades para sobreviver. A Organização Internacional para Proteção Animal (OIPA) declarou que a ordem para matá-la foi emitida durante a noite, impossibilitando qualquer tentativa de suspensão legal.

“A OIPA Itália está desconcertada com a morte de Kj1, que tentamos salvar com duas ações legais”, disse Claudia Taccani, advogada da organização, observando que um juiz havia suspendido duas ordens de sacríficio anteriores para examinar outros recursos. “Infelizmente, isso não foi feito.”

A província alpina de Trento, que goza de grande autonomia do governo italiano, tem sido o centro de críticas sobre as mortes cruéis de ursos-pardos, que, segundo as autoridades, têm se aproximado demais de áreas humanas nos últimos anos em busca de alimento.

Ativistas alertam que a ursa estava e seu habitat e protegia seus bebês. O caminhante, que se desviou do caminho a cerca de 500 metros de altitude durante uma caminhada matinal, encontrou a ursa que o feriu na perna e no braço. Ele conseguiu escapar e pedir ajuda.

A decisão de matar Kj1 gerou indignação entre os defensores dos direitos animais italianos, que argumentam que alternativas ao assassinato não foram devidamente consideradas.

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