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Palanca-negra gigante corre risco de extinção

6 de fevereiro de 2010
1 min. de leitura
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Por Raquel Soldera (da Redação)

As manadas de palanca-negra gigante, que em 1982 eram estimadas em cerca de 2 mil animais em reservas naturais de Luanda e Cangandala, na província de Malange, na Angola, estão agora reduzidas a 5% desse total, devido a vários fatores, incluindo os conflitos civis, segundo declarou nesta terça-feira (2) o especialista Mario Pinto Vaz.

A palanca-negra gigante é uma espécie de antílope encontrada apenas em território angolano, sendo assim um símbolo nacional.

Restam apenas cerca de cem animais. (Imagem: Imbondeiro)
Restam apenas cerca de cem animais. (Imagem: Imbondeiro)

Coordenador do projeto de conservação da palanca-negra gigante, do Ministério do Meio Ambiente, Mario Pinto Vaz disse que os esforços para que esta espécie rara não seja extinta continuam.

Espera-se a reprodução das nove fêmeas e um macho que se encontram em uma área protegida, denominada “Santuário”, criada no Parque Nacional de Cangandala, província de Malanje.

De acordo com Pinto Vaz, apesar de não haver problemas na reserva de Cangandala, é preciso reforçar os mecanismos de controle de maneira eficaz na reserva de Luanda, onde estão localizados outros sete machos.  

Segundo o coordenador, apesar de a caça do animal ser proibida, ainda são frequentes as ações de caçadores munidos de armas de fogo na região, devido à presença de poucos fiscais para o combate à caça da palanca-negra gigante.

Com informações de Agência AngolaPress

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