O País de Gales deu um passo importante ao anunciar a proibição das cruéis corridas de galgos. Essa decisão marca uma grande vitória para o bem-estar animal, seguindo a medida pioneira da Nova Zelândia. Esse movimento histórico faz parte de um crescente esforço global para acabar com a exploração de animais por lucro.
Durante o anúncio, o governo galês indicou que a proibição pode ser implementada o mais rápido possível e pode entrar em vigor antes das próximas eleições para o Senedd (Parlamento galês) em 2026. “Agora é o momento certo para avançar com a proibição das corridas de galgos no País de Gales”, disse o vice-primeiro-ministro Huw Irranca-Davies, após 35 mil pessoas assinarem uma petição pedindo o fim da crueldade contra os galgos.
Com essa decisão, o País de Gales se tornará o primeiro país do Reino Unido a proibir formalmente as corridas de galgos. Essa notícia histórica chega após o fechamento de várias pistas de corrida na Inglaterra no último ano, restando apenas uma na Escócia.
Está claro que isso faz parte de um movimento global crescente para acabar com a exploração desses cães por lucro. A opinião pública em relação às corridas de galgos mudou drasticamente, com um reconhecimento cada vez maior da crueldade animal desenfreada intrínseca a essa indústria.
Animais como os galgos têm sido usados há muito tempo como mercadorias em indústrias que lucram com seu sofrimento. Desde lesões e doping até a reprodução excessiva e mortes em massa, a indústria das corridas de galgos deixou um rastro de danos em seu caminho. A corrida não é apenas por velocidade, mas por apostas — com pouca consideração pelos animais envolvidos. Essa decisão monumental representa uma poderosa posição contra a mercantilização dos animais por lucro.
Embora essa seja uma vitória significativa, ela também ressalta a urgência de continuar lutando pela libertação de todos os animais explorados em indústrias cruéis. Sejam galgos usados para apostas, animais criados em condições desumanas em fazendas industriais ou animais selvagens explorados para entretenimento, não podemos descansar. Cada vitória, como a do País de Gales, serve como um lembrete de que nossas vozes coletivas importam, mas ainda há muito trabalho a ser feito.