Trabalhar com a temática abolicionista animalista é uma teia complexa. As relações vão desde os animais que estão presentes em nosso convívio aos que estão muito longe. Mas a empatia é a mesma. Gato, rato, cachorro, baleia, peixe, porco, papagaio, todos eles nos interessam enquanto indivíduos. Hoje os gatos serão o pretexto para meu texto.
Escrevo agora, como sempre, tendo por companhia e expectadores, os gatos. Hoje são quatro: um sentado ao lado do computador (Maria), me olhando nos olhos séria e inquisitivamente, e de tempos em tempos colocando a mão (ou pata, para quem preferir) no meu rosto como a dizer “chega disso, não”? “olha eu aqui”! Outro, dormindo em um armário acima da minha cabeça (Kkí) e outros dois na janela (Fio e Amaiéiu), “namorando” os passarinhos lá fora. Ao todo, minha família de não humanos, hoje chega a um total de 25. Todos adotados (23 gatos e 02 cachorros). Muitos em condições lamentáveis. Não fui atrás de nenhum. Todos jogados na porta de casa.
Hoje, são todos castrados. Nenhum obeso. Muito ativos. Com muito espaço fora de casa e muitas árvores, um quintal onde vivem a dormir, correr, brincar, caçar, enfim, interagir com seus iguais (já dizia Paul Loeb que o melhor exercício para um gato é outro gato). Os que querem, tem trânsito livre dentro da minha casa e liberdade inclusive para ir embora. Todos tem o direito de ir e vir. Se bem que, com a vida que levam, ninguém nunca “foi”. Não lembro nenhum momento da minha vida que não tenha compartilhado com uma família não humana.
Além de considerações sobre alguns mitos que os animais humanos disseminam sobre os gatos, pretendo dentro dos limites de minhas leituras e experiências, escrever também um pouco sobre o comportamento deles. E nenhuma novidade para quem convive com uma ou mais dessas “esculturas vivas”, como diria o escritor Wesley Bates.
Ouso, ao escrever sobre o comportamento deles. Ouso, porque escrevo principalmente com uma base empírica de observação. Embora possa prescindir de uma leitura mais aprofundada para o nível de considerações que pretendo tecer aqui, já li várias obras, de vários níveis, sobre os gatos. E apesar de escrever embasada em literatura específica, a maioria das considerações aqui descritas vem de uma vida toda de convivência com eles. Tenho um laboratório ao ar livre.
Antes, gostaria de fazer duas considerações que julgo fundamentais:
1. À semelhança do que ocorre com os seres humanos, não podemos esquecer que cada ser é único em sua história e essência. Todo ser é o resultado do genótipo que se manifesta (hereditariedade) moldado pela influência do meio em que vive (fenótipo). Assim, considerando aspectos somáticos e comportamentais, não podemos rotular nenhum ser: “os gatos são preguiçosos” ou “os gatos são mais carinhosos que os cachorros” ou “os seres humanos são estúpidos”. Essas afirmações refletem um padrão geral de comportamento do qual as pessoas têm referência. Meus gatos são todos diferentes, embora pertençam à mesma espécie: um é preguiçoso, outro é hiperativo. Um é mais individualista, outro, mais altruísta; um não gosta de colo, outro não perde a chance de se enrolar quando encontra um; um é guloso, outro, faz pacientemente sua refeição; um gosta de caçar, outro, nem liga…cada um age conforme seu genótipo e seu fenótipo. Ao escrever, levo em consideração tudo isso.
2. Escrever sobre as emoções dos animais requer uma dose de coragem dentro de nossa sociedade machista, reducionista, utilitarista e instrumental. Há muitas coisas sobre as quais temos que nos debruçar mais antes de tecer qualquer comentário sobre a inexistência de uma racionalidade entre os animais não humanos. Como explicar, por exemplo, o “dom de Oscar”? Oscar era um gato que morava em uma clínica de repouso. Quando Oscar deitava aos pés do leito de um paciente, este vinha a falecer no mesmo dia. Assim foi com todos os pacientes do Dr. David Dosa, geriatra, que transformou sua história em livro.
Como nos lembra Jeffrey Moussaieff, a maioria das pessoas comuns que tem contato direto com os animais, aceita livremente a realidade das emoções nesses seres. O pesquisador faz um alerta também sobre o preconceito de uma ciência dominada pelos homens, relegando as mulheres o rótulo de “mais propícias à empatia”. Jane Goodall, Susan McCarthy, Julia Butterfly, entre outras, através de seus trabalhos sobre as emoções dos animais, derrubam os argumentos que embasam esses preconceitos. Jeffrey alerta ainda para os riscos da condenação do termo “antropomorfismo” no campo das emoções dos animais.
“da crença que o antropomorfismo é um erro terrível, um pecado ou uma doença, geram-se mais tabus de pesquisa, incluindo regras que ditam o uso de linguagem. Um macaco não pode estar com raiva: ele exibe agressão. Uma garça não sente afeição: ela mostra cortejamento. Uma chita não é assuntada por um leão, ela exibe comportamento de fuga”.
Frans de Waal tem sido frequentemente criticado pela comunidade científica ao utilizar a palavra “reconciliação” referindo-se a chimpanzés que voltaram a ficar juntos após uma briga. Para a “comunidade científica” o termo correto seria “primeiro contato pós-conflito”.
O biólogo Julian Huxley argumenta contra essa ortodoxia científica e defende que a capacidade de se colocar no lugar de qualquer outro animal é cientificamente justificável e produtivo ao conhecimento.
Os behavioristas inflexíveis que me perdoem. Com relação aos animais, sou completamente empática.
Pelo fato de ter uma convivência grande, em tempo e intensidade com os gatos (e com as pessoas), fico pasma ao ouvir certos comentários sobre esses felinos domesticados. Algumas dessas pessoas era de se esperar que fossem muito bem instruídas, mas não. Tenho alguns subsídios para afirmar que apenas seguem o coro hegemônico (o “dito desconexo”, de Regan). Algumas afirmações são meros frutos da desinformação. Algumas pessoas repetem o que ouvem sem analisar o que está escrito nas entrelinhas. Outras são superstições que as pessoas insistem em disseminar. A cultura especista, que privilegia uma ou mais espécies em detrimento de outras, reforça essas afirmações.
MITOS SOBRE OS GATOS: Alguns absurdos que tentam justificar maus tratos, negligência e preconceito.
1. “tenho que me desfazer dele (do gato) porque estou grávida”.
– qual a relação fundamentada entre estar grávida e o fato de conviver com gatos ou qualquer outro animal? Aqui, inverto o dito popular. No caso, “é melhor remediar (descartar o gato) do que prevenir (tomar os simples e devidos cuidados)”. E “desfazer” é um termo recorrente na boca de quem quer sempre a solução mais fácil. Pobres pais e mães que através do exemplo ensinam aos filhos que a vida é descartável…muitos pais vão parar no asilo futuramente ou terão futuro pior (não é praga, é infelizmente, constatação). Porque quando começarem a “incomodar” os filhos com as mazelas da senilidade, estes também desejarão “se desfazer”. E fatalmente o farão.
2. “gato é perigoso porque transmite toxoplasmose”.
– juro que não entendo esse rebuliço. Algumas pessoas pensam que, por osmose, podem contrair a doença. Assim algumas pessoas também pensam e agem com relação à AIDS. Com uma certa licença poética, pergunto: “Vai comer o cocô do gato, por acaso”? Sou bióloga e creio que a pessoa que sabe como se adquire a toxoplasmose, sabe também o mínimo sobre noções de higiene. Na gravidez e fora dela. Alguns médicos mal informados ou temerosos, com a chancela do conhecimento científico especista elitista ajudam a engrossar esse coro.
3. “Não posso ter gato porque tenho rinite”.
– A crise de rinite não é desencadeada pelo gato. E sim pelos ácaros que podem estar nos pêlos dele. Assim como podem estar na poeira por toda a casa, roupas e etc.
4. “Gato preto dá azar”.
– por mais medieval que soe, há pouco ouvi isso dentro do ônibus. Algumas pessoas odeiam gato preto. Eles carregam o estigma da Idade Média. Por muito tempo, os gatos foram acusados de serem demoníacos, principalmente os de cor preta. Isso custou a vida de milhares de gatos, que foram cruelmente perseguidos, capturados e jogados à fogueira. Sem falar que percebo o preconceito também com os malhados (tenho uma, a Tigrinha). Aqueles que são uma mistura de todas as cores. Muitas pessoas confundem com doença de pele. São sempre os últimos na fila da adoção. Preconceito com a cor da pele. Qualquer semelhança não é mera coincidência…
5. “O gato é traiçoeiro”:
– gato não é de pelúcia. Se ele não gosta que um estranho o pegue no colo, ou pior, se alguém fica testando a paciência dele através de “brincadeiras” de mau-gosto, é certo que ele irá se manifestar. Sua tolerância é menor que a do cachorro por exemplo. E essa manifestação não amigável é encarada como agressão gratuita. Muitas vezes o “brincar” e o “carinho” deles vêm acompanhados de mordidas e arranhões. Assim eles procedem com seus iguais.
6. “Quando o gato mia (ou o cachorro late) embaixo da sua janela é porque alguém da casa vai morrer”.
– Juro que ouvi isso. E não foi uma vez só. Então, estou lascada porque a partir das 06:30 da manhã já começa o coral embaixo da minha janela e na cabeceira da minha cama (acompanhado de leves tapas no rosto quando demoro p acordar) pedindo comida. E eles são extremamente pontuais.
7. “O gato não é carinhoso”.
– mentira. Uns são mais, outros menos chegados a manifestações humanas de carinho. Mas eles são muito carinhosos, sim. Até exibicionistas quando querem uma coçadinha na barriga ou atrás da orelha. E retribuem ronronando, se esfregando (para deixar seu cheiro que marca sua propriedade), e diria até, sorrindo. Quem convive com um gato sabe do que estou falando. Eles nos esperam chegar e nos dão carinho gratuito. Claro, o “amor” deles aumenta bastante no inverno. Mas isso serve para as outras espécies também.
8. “O gato é independente”.
– essa afirmação, muitas vezes serve de desculpa para algumas pessoas se omitirem com relação aos cuidados de alimentação e outros. Em que sentido ele é independente? Se deixarmos sem água e comida, ele se vira sozinho? Várias vezes ouvi essas afirmativas com essa conotação. No sentido do apego emocional, o gato é, sim, menos dependente do que o cachorro. Mas um cão muito bem “resolvido”, segundo Cesar Millan, e não frustrado em sua natureza, não exibe esse comportamento de “dependência” de seus tutores.
9. “Gato não obedece”.
– muitas vezes esse comentário vem de tutores de cães que sentem um certo prazer em exibir suas habilidades de comando. O gato obedece quando quer, quando é do seu interesse. Cesar Milan nos lembra que obedecer a comandos como “senta”, “rola”, “pega” não são características de um cão disciplinado e saudável. São simples comandos que levam o cão, por repetição demonstrar antropomorficamente determinados comportamentos. Muitas vezes são transformados em autômatos na base do medo ou da recompensa. Na maioria das vezes para a satisfação dos egos humanos. O gato simplesmente não se presta a este papel. Aí pode estar a gênese para a concepção errônea de que “os cães são mais amigos”. Os gatos são um pleno exercício de respeito às vontades, à autonomia e ao espaço dos outros.
Essas são apenas algumas frases mais ouvidas por mim. Há muitas outras, mas pincei as principais. Quando ouvi, algumas vezes, argumentei. Em outras, apenas lamentei, pois constatei que tais pessoas nunca tiveram a oportunidade de conviver, nem tempo, nem vontade suficiente para entender este ser maravilhoso, o gato.
FATOS SOBRE OS GATOS: Considerações sobre alguns comportamentos.
1. Eles nos entendem e se fazem entender.
– os gatos são rotulados de pouco inteligentes pelo senso comum (mas mais comumente, entre os que nunca conviveram tempo suficiente com um). Eu me comunico perfeitamente com meus gatos. Nos comunicamos perfeitamente. Nossa linguagem falada não é a única que comunica algo. Darwin em seu livro sobre as emoções dos animais, nos relata uma série de sinais que comunicam as intenções e necessidades dos animais não humanos. São nítidos os sinais enviados pela linguagem corporal do gato. Tudo nele fala: orelhas, rabo, bigodes, miados. Se é um feito para o ser humano, dito racional, letrado e detentor de conhecimentos entender o que um gato comunica, o que se dizer do contrário? Eles também interpretam e decodificam nossas mensagens corporais e o tom de nossa voz. Isso é de uma inteligência notável. Não precisa ser nenhum gênio para perceber a diferença de comportamento do gato quando nos dirigimos a ele com uma voz ríspida e uma voz suave (ou melosa, como eles gostam). Obviamente não é o que se diz, e sim como se diz, o que importa. Entender e se fazer entender por outra espécie é um feito que não desmerece a inteligência do gato.
2. Eles gostam de dormir empoleirados.
– às vezes nos incomodamos com esse hábito quando eles resolvem nos incluir nessa maneira peculiar de dormir. Quando em bandos, ou mesmo em dois, os gatos dormem empoleirados. Ficam uns sobre os outros. Se ele quiser dormir na sua cabeça, nas suas pernas ou na sua barriga, é porque ele o considera um igual. Sinta-se honrado.
3. Eles usam diferentes miados:
– há os rápidos que querem dizer simplesmente “oi”! ou um “estou aqui”. Há aqueles altos intermitentes e curtos que geralmente é um pedido de comida, água ou outra coisa. Há aqueles longos e melosos que pedem por alguma coisa que não é urgente, como que dizendo “pooorr favooorr”??. Há aquele miado longo acompanhado de umas fungadas dizendo que não esta gostando de algo….há aqueles miados curtos que parecem ter um ponto de interrogação no final, geralmente como que perguntando: “o que é isso que você trouxe”? “Olha, o que é isso que eu achei”? Outro som é algo como “mnhá”. Afirmativo. Bem curto. Geralmente emitido em situações em que você está fazendo algo bom para ele (carinho, comida, “conversando”), como se fosse um sinal de aprovação dele para você (isso! Sim! muito bem!).
4. Eles nos trazem “presentes”
– lagartixa, passarinho, rato, camundongo, borboleta são alguns “presentes” que já recebi. Ele simplesmente vem e larga o presente a seus pés. Não pode brigar com ele. Quando não conseguir evitar a morte do animal, pegue o “presente” e descarte. É como se ele dissesse: viu? Quer aprender a caçar também? Quando eles são ativos, essa situação é recorrente. Assim eles agem com seus iguais, principalmente com suas crias (as fêmeas caçam muito mais que os machos). Sinta-se honrado novamente. Mas às vezes eles apenas exercitam o ato da caça e deixam suas “vítimas” irem embora ilesas com uma majestosa condescendência.
5. Nem sempre mordidas e as garras para fora são sinal de defesa.
– às vezes quando acariciamos um gato, ele nos morde ou arranha. É uma forma de demonstrar seu limite. Ou de evitar que você pare antes que ele esteja satisfeito. É muito comum quando eles estão excitados e felizes, mordidinhas e arranhões leves no afã de demonstrar esse tipo peculiar de carinho. Há também o chamado ato de “amassar pão”. Trata-se de uma espécie de pisoteio lento que os gatos executam quando estão em um colo que se sentem à vontade ou em uma superfície macia. É semelhante ao ato afetivo ao mamar quando ele era filhote. Talvez ele se sinta aconchegado e muito à vontade quando faz isso.
6. Eles adoram sentar sobre o que estamos lendo.
– Ou sobre o teclado do computador. Ou sobre qualquer coisa que estejamos fazendo que tome nossa atenção. É uma forma de chamar a atenção para si. Para ganhar algum carinho. Particularmente penso que na maioria das vezes estão tirando sarro da minha cara mesmo.
7. Eles adoram lugares altos.
– claro, do alto eles tem uma visão privilegiada de tudo. E se sentem seguros.
8. Eles adoram arranhar os móveis.
– não há um móvel em minha casa que não tenha servido de arranhador um dia. Há claro, os preferidos como os sofás e um balcão. Móveis arranhados fazem parte da decoração de uma casa onde circulam gatos. Esse ato de arranhar expõe as garras novas e faz gastar as velhas. As garras estão constantemente se renovando. Arranhar também fortalece a musculatura deles. E claro, pode ser uma interessante forma de chamar sua atenção já que a tendência é se voltar para ele ao ouvir o barulho dos móveis sendo destruídos. Por isso também é bom que tenham árvores à disposição. Há arranhadores para vender mas não fazem sucesso. Porque tem que ser fixos, que resistam a uma vigorosa sessão de arranhadas. Como o sofá e as árvores.
9. Eles adoram sacos, bolinhas de papel, canudinhos e etc
– Sacos e caixas são esconderijos perfeitos para espreitar uma vítima e dar o bote. Seja em outro gato ou em você que anda despreocupadamente pela casa. Além de fazer barulho, o que eles apreciam. Bolinhas de papel, canudinhos, enfim, tudo que possa fazer as vezes de presa em uma brincadeira é motivo para festa.
É um paradoxo, mas, justamente por ter empatia com eles, os gatos, ao mesmo tempo desejo não tutelá-los, embora os ame. Explico: ter muitos gatos (e dois cachorros) em casa, a maioria vítima de maus tratos é sinal que algo não vai bem com a humanidade. É o mesmo paradoxo desejar que não existissem entidades e outras pessoas que resgatam, cuidam e dão uma vida digna para os animais mal tratados e abandonados. Em minha concepção, uma vida digna é garantir a esse animal, o máximo de condições para ele exercer saudavelmente suas funções de alimentação, deslocamento e interação com seus iguais e outras espécies.
Enfim, nada tem a ver com superlotação e confinamento. Nem com a satisfação de um ego de “possuir” um animal. Não consigo conceber, por exemplo, nem gato, nem qualquer outro animal em um apartamento, por exemplo, ilhado de sua essência. Mas no contexto atual, essas pessoas são anjos que muitas vezes abdicam de sua vida pessoal e esgotam suas economias com o único objetivo de diminuir o sofrimento de seres inocentes. E se essas pessoas assumem, assim como eu, uma responsabilidade que a principio não era para ser sua, se há animais descartados como lixo e mal tratados é porque outro ser humano não assumiu a responsabilidade que lhe cabia. Se tais entidades e pessoas existem, é porque, igualmente algo está muito errado na humanidade. Somos um recurso paliativo. Por um lado, um mal menor diante da vida livre que teriam em um passado remoto e por outro, um bem maior, diante do contexto que se apresenta.
Mas o fato inegável é que temos muito a aprender com os gatos e com todos os animais não humanos. Os gatos nos dão todos os dias lições de alteridade, tolerância, respeito, amizade e também nos ensinam, à sua maneira, a lidar com a morte. Mesmo sua morte nos diz algo. Conscientizamo-nos da transitoriedade. Lembramos da brevidade da vida. E quem dera, pudéssemos transferir essas lições a todas as nossas relações humanas. Seria muito bom.
Referências
Anderson, Karen, 1958-
Por que os gatos são assim?/Karen Anderson; ilustrações Wendy Christensen; (tradução Anna Quirino). – São Paulo: Publifolha, 2003
Darwin, Charles, 1809 – 1882
A expressão das emoções no homem e nos animais/ Charles Darwin; (tradução Leon Garcia). – São Paulo: Companhia das Letras, 2009
Dosa, David
O incrível dom de Oscar: como as surpreendentes visitas desse gato mudaram a vida de um médico, seus pacientes e familiares/ David Dosa; (tradução Maria Neilson – Rio de Janeiro: Ediouro, 2010
GETTY, Hulton. Gatinhos. Sextante: São Paulo, 1982
MASSON, Jeffrey Moussaieff & MacCARTHY, Susan. Quando os elefantes choram: a vida emocional dos animais. São Paulo: Geração Editorial, 2001.
Stall, Sam
100 gatos que mudaram a civilização/Sam Stall (tradução Albertina Leite). – São Paulo: Prumo, 2009.