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COMPANHEIRISMO

Os benefícios da relação entre idosos e animais

27 de julho de 2022
2 min. de leitura
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Os animais trazem diversos benefícios para os idosos, como bem-estar e autoestima (Foto: Flickr/ Marchaud Wittouck/ CreativeCommons)

Geralmente, na terceira idade, as pessoas passam mais tempo em casa, se exercitando pouco, com menos contato social e até mais cansadas. Como consequência disso, muitas vezes, vem a solidão. Mas você sabia que os animais podem contribuir significativamente nessa fase?

Segundo Leonardo Abrahão, psicólogo, palestrante e escritor, além das atividades relacionadas aos cuidados de um animal doméstico ajudarem os humanos a se sentirem ativos e amados, também promovem sensação de bem-estar, autoestima e de compromisso com a vida de um ser mais frágil.

“Já é comprovado cientificamente que ver, estar e tocar os animais libera os hormônios da felicidade, serotonina e endorfina, despertando o amor e trazendo companhia”, diz Camila Marqües, médica-veterinária e mestre em Medicina e Bem-Estar Animal.

Por isso, os idosos podem se beneficiar diretamente dessa relação. Um dos principais pontos positivos é que os animais trazem movimento e afazeres diários para a vida das pessoas, combatendo o sedentarismo e proporcionando novos ciclos sociais.

De acordo com um estudo realizado pelas instituições Insurance e UK Charity Dogs for Good, do Reino Unido, os tutores de cães têm 69% mais chances de ter interações significativas  e 81% dos entrevistados acham mais fácil fazer amizades quando estão acompanhados do seu animais.

Os animais trazem novos ciclos sociais para os idosos e ajudam no sedentarismo (Foto: Flickr/ krisnreine/ CreativeCommons)

“Outra questão importante é que na velhice é comum os problemas com falta de Vitamina D. O sol e a suplementação são fatores necessários para corrigir esse desequilíbrio, e um passeio com o cão, por exemplo, pode facilitar o contato com a natureza e a luz solar”, afirma Camila.

Mas, afinal, qual é o melhor animal para um idoso? Tudo depende da personalidade e das condições físicas-emocionais em que a pessoa se encontra, além das suas opiniões a respeito do mundo animal, explica Leonardo.

Se a dúvida for entre cão e gato, Camila sugere que o idoso adote um animal adulto e de porte proporcional ao ambiente. “Aconselho pegar gatos a partir de 3 anos e cães em torno dos 5 anos. Afirma.

Para as famílias que pensam em incentivar os avós a adotarem um animalzinho, é preciso assegurar que a pessoa tem interesse, disponibilidade e saúde física para assumir essa responsabilidade. “Uma boa conversa pode facilitar tudo e mostrar a melhor coisa a se fazer”, finaliza Leonardo.

Nota: Considere sempre adotar um animal ao invés de comprar.

 

Fonte: Casa e Jardim

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