Ativistas criaram estratégias para acabar com o tráfico de carne de cachorro nas Filipinas. ONGs pelos direitos animais se juntaram a agências governamentais e estão se dedicando para erradicar a venda e consumo da carne dos cães.

Em Fórum Nacional, figuras-chave de agências governamentais, ONGs internacionais e a Animal Kingdom Foundation (AKF), se reuniram para acabar com o tráfico de carne de cachorro no país. O fórum não apenas revisou o Plano Nacional de Ação (NAPOA), mas também preparou o terreno para uma colaboração entre as organizações nunca vista.

Matar e vender cães para o consumo de carne é proibido nas Filipinas desde 1998, mas até hoje o tráfico é muito forte e difícil de ser contido.

Esse fórum tem como objetivo revisar o atual Plano Nacional de Ação (NAPOA) para Eliminar o Comércio de Cães para Consumo Humano emitido pelo Departamento de Agricultura em 2016. O NAPOA é uma ação colaborativa em que diferentes órgãos implementam seus respectivos papéis para conter o cruel tráfico de carne de cachorro.

Sob esse plano, esperava-se eliminar o tráfico de carne de cachorro até 2020 por meio de estratégias-chave. No entanto, diversos fatores levaram o adiamento da ação, incluindo o período da pandemia em 2020.

O tráfico de carne de cachorro nas Filipinas não é apenas uma questão de bem-estar animal, mas uma preocupação de saúde pública e ambiental. A missão da AKF, apoiada pelos resultados do Fórum Nacional, destaca a ligação entre o bem-estar animal e a saúde humana, advogando por uma abordagem holística para erradicar esse comércio. O apelo por apoio generalizado não é apenas um pedido de ajuda, é um convite para fazer parte de um movimento compassivo que valoriza todas as vidas.

Em um comunicado, a Dra. Heidi Caguioa, diretora do programa da Animal Kingdom Foundation, afirmou que a renovação ressonante do compromisso com a causa é significativa e enfatizou a importância da colaboração contra essa prática cruel. “Vamos encerrar isso. Cada animal desempenha um papel importante na manutenção de um ambiente saudável para se viver. O bem-estar animal impacta a saúde e o bem-estar humanos. O bem-estar animal importa”, acrescentou.