Os grupos de proteção animal do Principado de Astúrias, Espanha, exigem a retirado do chamado “Plano de Atuações 2011”, que inclui o controle populacional dos lobos na região, por considerar abuso e ser completamente desnecessário.
O Comitê Consultivo do Plano de Gestão do Lobo, em Astúrias, realizou reunião na qual optaram pela morte de 47 indivíduos e a retirada de 4 famílias de lobo sem razão. Por outro lado, solicitaram fiscalização por parte do órgão de Meio Ambiente a fim de averiguar a morte de dezenas de lobos por caçadores na zona central de Astúrias.
Os dados sobre a população de lobos faz cair por terra a alegação pelos motivos do sacrifício dados pelos pecuaristas da região. De acordo com dados oficiais, menos de 10% das fazendas sofreram algum prejuízo por causa dos lobos, ou seja, 90% das propriedades não sofreram qualquer dano.
Além disso, a população de lobos não aumentou nos últimos anos, desde 2003 mantém em torno de 30 grupos. De acordo com o jornal Asturias Verde, não há evidências, de cunho científico, que ligue a quantidade de lobos com a quantidade de danos causados. Portanto, os conflitos gerados estão muito mais ligados ao enfoque equivocado por parte da mídia local e os casos recorrentes de desonestidade e corrupção reconhecidos pelo próprio governo.
Organizações envolvidas
Asociación para la Conservación y Estudio del Lobo Ibérico (ASCEL), Asociación Asturiana de Amigos de la Naturaleza (ANA), Coordinadora Ecoloxista d´Asturies, Coordinadora Ornitolóxica d´Asturies (COA), Agrupación de Guardas Rurales del Principado de Asturias, Asociación El Carbayu, , Plataforma para la Defensa de la Cordillera Cantábrica, Asociación para la Defensa Jurídica del Medio Ambiente (ULEX), Asociación Medioambiental la Cirigueña, Colectivo Ecologista de Avilés.