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Organizações de defesa dos animais tentam acabar com a exibição pública de filhotes silvestres

13 de setembro de 2013
2 min. de leitura
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Por Vinicius Siqueira (da Redação)

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Organizações de Defesa dos Animais tem se intensificado desde o início de setembro em questionar o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos sobre as regras para tratamento público de animais. As informações são do Care2.

Animais filhotes, como leões, ursos, tigres e primatas são frequentemente utilizados como atração por expositores, que têm como objetivo lucrar com o desejo das pessoas em brincar com os animais, alimentá-los e tirar fotos com eles. Apesar de serem lindos animais, a interação de humanos causa mais problemas do que imagina-se.

A fim de atender à demanda do público, este animais são obrigados a se reproduzirem indeterminadamente, desta forma, gerando mais e mais filhotes para a exposição em multidões. Estes animais são retirados de suas mães logo após o nascimento, apesar de ser de conhecimento comum os danos psicológicos e físicos causados por não receberem carinho e cuidado materno, além dos danos causados pelo transporte e o trauma ocasionado pela exposição pública.

Apesar de todos os fatos visíveis sobre as péssimas condições dos animais exibidos, os expositores ainda argumentam que fazem um trabalho para manter a espécie viva. O que, na verdade, não confere, pois seu trabalho gera uma quantidade enorme de animais que ninguém quer cuidar, afinal, filhotes de tigres crescem e se transformam em tigres adultos, tidos como perigosos e agressivos pela sociedade.

Depois de crescerem e perderem a fofura comercial que os levava à exposição, não servem mais para seus exploradores, que os comercializam para zoológicos de estrada, vendem para outras pessoas ou os matam para o consumo da carne. Os mais sortudos ficam em santuários, mas, como são animais grandes, ocupam um grande espaço e consomem muito das finanças destas organizações.

A partir de 2012 haviam pelo menos 70 expositores em 25 estados que permitiam ao público manipular primatas, ursos e tigres filhotes, de acordo com a organização Humane Society, dos Estados Unidos. Entretanto, atualmente oito organizações estão pedindo pela aprovação do Ato do Bem-Estar Animal, que proíbe o contato do público com tigres, ursos e primatas não-humanos, não importando sua idade.

Fazem parte destas organizações o World Wildlife Fund, Born Free USA, Fund for Animals, Big Cat Rescue, International Fund for Animal Welfare, Global Federation of Animal Sanctuaries, Humane Society e a Detroit Zoological Society, que também pedem que filhotes não sejam retirados de suas mães, a não ser que seja necessário para saúde do animal.

Segundo as organizações, a regulamentação atual coloca os animais e o público em risco, mina as possibilidades de se gerar a consciência da guarda responsável por animais e atrapalha a conservação da espécie em seu habitat natural.

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