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CRUELDADE

Organização de direitos animais denuncia sacrifícios ilegais de galos em templo religioso na Índia

A prática já é proibida há 56 anos, mas continua acontecendo 

22 de janeiro de 2024
Júlia Zanluchi
2 min. de leitura
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Foto: Varghese K James | Wikimedia Commons

Sacrifício ritualístico de galos em templo, prática proibida no estado, foi impedido em uma vila neste distrito do norte de Querala, na Índia, após denúncia feita pela People for the Ethical Treatment of Animals (PETA) Índia.

A organização de direitos animais apresentou uma queixa à polícia rural de Kozhikode e ao Escritório de Divisão de Receitas, Vadakara, após tomar conhecimento da prática anual de sacrifício de galos no templo Sri Puthari Chathoth, na vila de Chombala. Após a denúncia, o escritório solicitou um relatório à Delegacia de Polícia de Edachery, região onde fica o templo, sobre o assunto.

O oficial encarregado da Delegacia de Polícia de Edachery apresentou um relatório afirmando que a prática ritualística estava proibida sob a Lei de Proibição de Sacrifícios de Animais e Aves de Querala, de 1968, e que autoridades interviriam se a prática fosse realizada.

Após receber o relatório, o escritório instruiu o oficial a impedir o sacrifício de galos e garantir a manutenção da ordem pública na área.

A PETA Índia afirmou que, em um momento em que a Índia avança em tantos segmentos “a arcaica prática de sacrifício de animais deve acabar”. A organização também disse que, de acordo com a seção 429 do Código Penal Indiano, matar animais de maneira maliciosa é punível com prisão por um período que pode se estender a cinco anos ou com multa.

“Os estados Gujarate, Querala, Puducherry e Rajastão já possuem leis que proíbem o sacrifício religioso de qualquer animal em qualquer templo ou ao seu redor. Já os estados Andra Pradexe, Karnataka e Telangana proíbem as práticas em qualquer lugar de adoração religiosa pública, em seu entorno e em qualquer congregação ou procissão relacionada a celebrações religiosas em ruas públicas”, reafirmou a PETA Índia em seu comunicado.

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