Um vídeo postado pela Keiko Conservation, organizada criada em homenagem à orca Keiko, famosa por participar do filme Free Willy e ser devolvida ao oceano, onde faleceu, denuncia a triste realidade da exploração de orcas em parques aquáticos. Imagens registradas no aquário Moskvarium, na Rússia, mostram a orca Juliet lutando para sobreviver após ficar encalhada na beira de uma piscina. Ela tenta se mover e sofre com o próprio preso comprimindo seus órgãos internos.
Orcas livres na natureza podem nadar até 100 quilômetros. A vida em cativeiro não chega nem perto de suprir as necessidades básicas desses animais. Apesar dos claros indícios de como o aprisionamento de orcas causam profundo sofrimento a esses animais animais e se tornam um perigo para os seres humanos que interagem com elas, parques aquáticos em diversas partes do mundo continuam sequestrando orcas e as separando de suas famílias para escravizá-las para entretenimento humano.
Felizmente, ativistas e organizações estão reunindo forças e lutando pela libertação das orcas. O congressista norte-americano Rick Larsen, de Washington, anunciou um patrocínio à Orca Responsibility and Care Advancement (ORCA), organização dedicada a abolição da caça e aprisionamento de orcas nos Estados Unidos e cujo trabalho tem ressonância em todo o mundo. No entanto, para que essa realidade mude é preciso que a sociedade se conscientize.
A existência de locais que exploram animais para entretenimento existe graças a presença do público. Sem o lucro obtido com a venda dos ingressos e pacotes de atrações, eles seriam fadados a fechar definitivamente e não teriam mais incentivos a retirar animais da natureza e escravizá-lo para o lazer dos seres humanos. Um fato que prova isso é a recente notícia da queda das ações do SeaWorld. O fechamento do parque em razão da Covid-19 deixou claro como esse modelo de negócio é totalmente dependente de público.
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