Um jovem baleia com apenas um ano de idade se separou do seu grupo no Estreito de Nootka, no Canadá. Desorientada e sem saber para onde ir, ela continuou no mesmo local e começou a atrair a atenção de pescadores, que passaram a alimentá-la. A pequena orca ficou cada vez mais acostumada com o contato humano e começou a interagir com turistas e logo se tornou uma espécie de atração local.

Ela foi batizada de Lua e durante cinco anos ela ficou no mesmo local interagindo e sendo alimentada por seres humanos. Especialistas, ativistas e autoridades da vida selvagem estavam traçando um plano para levá-la para outra região, temendo pela sobrevivência do animal. O contato com Lua foi proibido, mas os turistas desobedeciam e continuavam se aproximando da orca.

A principal vontade das autoridades selvagem era que Lua encontrasse outro grupo e conseguisse viver com outros membros de sua espécie. Não havia intenção de capturá-la e levá-la para um aquário, mas, infelizmente, mesmo vivendo em seu habitat, ela foi vítima da ação humana. Lua se aproximou demais de um barco com turistas e foi fatalmente atingida por uma das hélices.

A interação humana foi a principal responsável por impedir a orca de desenvolver seus instintos naturais. Ela confiou demais nos seres humanos e foi condenada à morte. Hoje, Lua é um símbolo da importância de respeitar os limites e os direitos à liberdade dos animais.