A organização não governamental Centre for Orangutan Protection (Centro de Proteção de Orangotangos, na tradução) declarou que os zôos têm mantido macacos subnutridos para que eles fiquem ansiosos a aceitar a comida dada por visitantes. “Os gerentes de zôos têm abandonado princípios de bem-estar animal”, diz o pesquisador da COP Luki Wardhani em conferência, referindo-se aos cuidados de manter os animais livres de dor, fome e estress. “Nós documentamos várias situações de estresse e comportamentos anormais”, disse, mencionando o fato de os animais ingerirem o próprio vômito, urina e ficarem sentados sem expressão.
O estudo da ONG incluiu cinco zôos da Indonésia. “A alimentação dada pelo público deve parar. Os visitantes alimentam com freqüência os orangotangos com comida inadequada e os zôos falham na hora de monitorar”, disse Seto Hari, membro do programa do COP.
Além disso, disseram que é comum orangotangos ficarem em jaulas ao invés de largos terrenos cercados, o que ajudaria a reduzir o nível de estresse. Existem cerca de 50 mil a 60 mil orangotangos na natureza. Deste número, estima-se que 80% vivem na Indonésia e 20% na Malásica, segundo a instituição internacional The Nature Conservancy.
Fonte: UOL Com informações da AFP