Uma equipe formada por seis fiscais da Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia (Femact), e quatro policiais militares, realizou uma ação para coibir o tráfico de quelônios na região do Baixo Rio Branco.
De acordo com o chefe da Divisão de Fiscalização da Femact, Pedro Milton, a operação, encerrada no último dia 23, durou cerca de 30 dias. “Este é o período em que os quelônios estão subindo para desovar, o que ocorre quando as águas do rio estão baixas. O Baixo Rio Branco é um dos lugares com maior problema de tráfico destes animais. Na maioria das vezes, são capturados por pescadores do Amazonas para serem comercializados lá”.
Milton destacou que o lucro fácil obtido com a venda dos animais chama a atenção de muitos pescadores. Os bichos chegam a ser vendidos por R$ 500,00, especialmente no final do ano, época em que muitas pessoas têm o hábito de consumi-los.
“Mas é bom repetir que o tráfico de tartarugas e tracajás é ilegal, crime com multa de R$ 5 mil por animal. Além disso, quem for pego responderá administrativamente na Femact, no Ministério Público Estadual e na Delegacia de Polícia”, lembrou Milton.
Segundo Pedro, a operação teve caráter preventivo e de educação ambiental. “A intenção é realizar, em 2010, operações como esta com mais frequência, colocando a Femact como uma presença mais constante na região, buscando inibir a prática destes crimes ambientais”, disse.
Fonte: BV News