A operação foi batizada de “Arataca”, que significa ‘armadilha para caçar’, e envolveu 130 policiais federais, ambientais e agentes do Ibama.
Eles cumpriram 40 mandados de prisão na capital de São Paulo, em 10 cidades da região de Sorocaba, na região de São José do Rio Preto e em Uberlândia, Minas Gerais.
A investigação começou há cinco meses e descobriu que uma quadrilha capturava animais silvestres e depois vendia as aves com anilhas falsificadas do Ibama.
Nas gaiolas foram encontradas aves que estão em extinção como o azulão, o curió, o bicudo e o papagaio de cara roxa. A multa é de R$ 500 por animal apreendido, mas se a espécie estiver em extinção na natureza, o valor passa para R$ 5 mil por ave. No total, foram apreendidos 340 pássaros.
Dois homens foram presos e vão responder por crime contra a fauna, formação de quadrilha e falsificação de selo público. Se forem condenados, podem pegar até 10 anos de prisão.
Os pássaros vão passar por uma avaliação médica, que vai determinar se podem, ou não, voltar à natureza.
Fonte: TN