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ONGs e sociedade pedem ajuda para tratar de animais em Jundiaí

2 de abril de 2014
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Organizações Não Governamentais (ONGs), associações e a população pediram apoio do poder público, na última semana, para causa animal em Jundiaí – em questões que envolvem maus-tratos, atendimentos à famílias carentes com animais domésticos e controle de cães e gatos nas ruas.

O apelo ocorreu durante uma audiência pública na Câmara Municipal em que vereadores apresentaram projetos de lei para a instalação de um local público para cuidar de animais em Jundiaí. A responsável técnica da Cobema (Coordenadoria do Bem-Estar Animal), Vânia Plaza Nunes, calcula que Jundiaí possui, em média, 10 mil animais – entre cães e gatos – em situação de rua atualmente.

O número de animais abrigados, segundo ONGs presentes na última semana na audiência pública, passa de 700. Voluntária na ONG SOS Animais Abandonados, Ivonete Aguiar diz que a situação na cidade, hoje, é crítica. Por meio de parceiros, espalhados em diferentes casas, a ONG abriga 100 animais e recebe todos os dias pedidos de resgate.

“Um espaço público seria fundamental para nos ajudar.” Tão ou mais complicada é a situação Uipa (União Nacional Protetora dos Animais) de Jundiaí, com 500 animais abrigados. Outra, a Bicho Legal, que tem o vereador Leandro Palmarini (PV) à frente, calcula ter cerca de 100 animais abrigados em diferentes casas de colaboradores.

“Cuido de sete cães e dois gatos, animais que foram largados. Precisamos de ajuda”, explicou a professora Gislaine Gonçalves, protetora dos animais. A vice-presidente da Associação de Médicos Veterinários de Jundiaí e Região, Maria Cristina Santos Reiter Timponi, falou na tribuna da Câmara e defendeu, inicialmente, uma parceria público-privado, por meio de convênios da prefeitura com clínicas veterinárias que já existem na cidade.

Além disso, ela declarou que um posto para atender animais deverá ser voltado exclusivamente às famílias de baixa renda. Autores de dois projetos voltados à instalação de um posto de atendimento para animais, além de uma unidade móvel, os vereadores Palmarini e José Dias (PDT) falaram sobre a importância dessas medidas e que as ONGs estão no limite de atendimento.

Vânia afirmou que a população pode denunciar maus-tratos e acionar a Cobema por meio do 156. Ao dia, disse ela, são feitas de 15 a 20 solicitações de moradores para resgate de animais abandonados. O secretário da Casa Civil, Zeca Pires, foi procurado após a audiência e informou que a prefeitura tem, hoje, três frentes de trabalho voltadas à causa.

A primeira é a reestruturação da Cobema, com a contratação de mais funcionários (incluindo veterinário).A segunda é a compra de um veículo que servirá de unidade móvel para o atendimento de animais na rua. Ambas deverão ocorrer este ano.

A terceira, anunciou Pires, é que a prefeitura, entre este ano e ano que vem, instalará um posto veterinário para famílias de baixa renda. O local ainda será definido e poderá funcionar junto com uma nova unidade da Cobema. “Deverá ser em um local de fácil acesso”, adiantou.

Fonte: Seu Planeta

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