“No a la caza de pumas, Trofeos de sangre” (Não à caça de pumas, troféus de sangue, em tradução livre) é uma campanha de luta contra a matança de animais da espécie. Juntas, entidades da Argentina e do Chile encabeçam essa batalha pela vida, tendo conseguido mais de 50 mil assinaturas em apoio à iniciativa.

O objetivo é alertar para o retrocesso legislativo que permite que permite a caça desses animais na Argentina para, com o alerta, conseguir “reconverter os locais de criação de pumas que abastecem as zonas de caça em áreas de proteção e conservação da fauna, entendendo a oportunidade que representam para o desenvolvimento do turismo regional neste contexto de pandemia” e “incentivar o tratamento legislativo de um quadro regulamentar estável que impeça a importação e exportação de troféus de caça”.

Dentre as entidades que participam da iniciativa, estão a Pumakawa, Fundación Cullunche, Red Argentina Contra el Tráfico de Especies Silvestres (RACTES) e Humane Society International.

“O objetivo é deixar claro que o puma desempenha um papel muito importante no ecossistema, por isso temos a responsabilidade de o proteger. Além disso, não é um felino que morde as pessoas, a menos que esteja encurralado e não possa escapar. E só se for privado das suas presas naturais pode morder os bois”, afirmam as organizações.

Também apoiam a campanha as associações Red Yaguareté, Foro Ambiental Córdoba, Fundación BIORED, Reserva Tatú Carreta, Asociación para la Conservación y el Estudio de la Naturaleza (ACEN), Parque Ecológico Urbano (PEU) Río Cuarto, Ecohouse Global, Cámara De Productores Ovinos De Córdoba (CAPOC), BIOGUIA, Centro de Ecología y Recursos Naturales Renovables (CERNAR) da Facultad de Ciencias Exactas, Físicas y Naturales (UNC), Fundación de la Tierra, Facultad de Ciencias Agropecuarias (UNC), Universidad Buenos Aires (UBA), e Fundación Coordinación de Felinos Silvestres Chile e Pumas Chile.