EnglishEspañolPortuguês

ANTIQUADOS

ONGs pressionam Adidas a parar de usar pele de canguru em seus produtos

Ela é a única entre as grandes marcas esportivas que ainda utiliza pele de animal, visto que as concorrentes Nike, New Balance e Puma baniram esse tipo de recurso em 2023

21 de maio de 2024
Júlia Zanluchi
1 min. de leitura
A-
A+
Foto: Ilustração | Freepik

Organizações pelos direitos animais pedem que a Adidas, marca de roupas esportivas, pare de usar peles de canguru na produção de seus calçados. As ONGs estão solicitando que uma proibição seja implementada imediatamente após a Reunião Geral Anual da Adidas, que ocorreu na semana passada e foi interrompida por defensores dos animais.

Respondendo a perguntas de acionistas, o CEO da Adidas, Björn Gulden, reconheceu que a matança de cangurus dessa forma era “terrível” e acrescentou que poderia haver uma “mudança mais rápida do que você imagina”.

A diretora da campanha ‘Cangurus Não São Sapatos’ no Center for a Humane Economy, Jennifer Skiff, incentivou Gulden a fazer essa mudança em breve. “A comunidade mundial de bem-estar animal está profundamente preocupada com o fato de a Adidas ser uma exceção nesse assunto e seu fornecimento de peles violar suas políticas publicamente declaradas sobre o tratamento humanitário dos animais”, disse Skiff.

No entanto, a diretora está cética em relação aos compromissos da Adidas, visto que a marca prometeu acabar com sua contribuição para o comércio de peles de canguru em 2012, mas acabou revertendo sua decisão posteriormente.

Karola Mang, membro da Animal Rebellion que organizou a manifestação na reunião anual da Adidas, afirmou que percebeu que precisava fazer algo para mudar essa realidade quando descobriu que a Adidas era a última grande empresa a apoiar o uso de pele de cangurus, estava usando desculpas para justificar.

Esses comentários seguem o anúncio de que concorrentes como Nike, New Balance e Puma concordaram em encerrar sua participação no comércio comercial de peles no ano passado, alinhando-se com a campanha do Center for a Humane Economy.

    Você viu?

    Ir para o topo