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ONG revela histórias de crueldade de que são vítimas os animais no ES

25 de outubro de 2010
2 min. de leitura
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(Foto: José Rubens Brumana)

São histórias de crueldade,  principalmente, contra cachorros que a Associação de Proteção aos Animais de Marataízes (APAMAR), no Espírito Santo, ouve de pessoas que contam verdadeiros absurdos cometidos contra indefesos animais.

Num  testemunho, uma estudante diz que tratava de um cachorro de rua que apresentava uma grave infecção e impossibilitava seu deslocamento normal. O cão ficava numa rua estreita do bairro das Areias Negras.

Um motorista que passava pelo local buzinou para o animal sair; como demorou a se levantar, o motorista saiu com uma faca do veículo e desferiu diversas facadas, dilacerando o corpo do cachorro. A criança ficou traumatizava com a cena. Numa outra versão ainda mais escabrosa, um motorista atropelou um cachorro e, vendo que não morreu, voltou com o carro e passou por cima do animal.

Um caso ainda mais chocante aconteceu em Vila do Itapemirim (ES). Um jovem atropelou uma cachorra e, percebendo que ainda se arrastava pelo asfalto, levou a cachorra para perto do rio Itapemirim e desferiu pauladas e chutes. A barbárie continuou depois que esse cidadão, vendo que o animal ainda respirava, o afogou nas águas do rio.

No caso de Itapemirim, a entidade foi à delegacia e denunciou o agressor, visto que no município vizinho não existe uma entidade de proteção aos animais. A esperança da APAMAR é que desde agosto deste ano a Delegacia de Meio Ambiente conta com o Núcleo de Proteção aos Animais, sendo o Estado o segundo no país a contar com esse setor específico para cuidar de denúncas desse tipo de crime.

Quem maltratar animais ou abusar está infringindo a lei 9.065, que trata dos crimes de meio ambiente. A punição pode levar a penas que variam de três meses a um ano de detenção. A Jústiça ainda pode determinar pagamento de multas que variam de um salário mínimo até R$ 5 mil.

A entidade recebe também denúncias referentes a gatos, mulas e cavalos.

Uma das soluções propostas pela entidade é a castração de cães e gatos seguindo o exemplo da prefeitura de Guarapari, onde um mutirão que contou com o apoio da Universidade de Vila Velha (UVV), sendo castrados cerca de 300 animais.

Fonte: Marataízes

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