Uma organização de direitos animais na Califórnia registrou uma reclamação oficial junto ao departamento americano de agricultura contra o San Antonio Zoo (em San Antonio, Texas), dizendo que o tratamento do zoológico de seu único elefante não condiz com a lei federal.

“Nós estamos alarmados que Lucky está vivendo em condições terrivelmente inadequadas”, disse Catherine Doyle, do grupo In Defense of Animals. “Nós queremos que o zoológico faça a coisa certa e mande Lucky para um santuário”.

Segundo Doyle e o ex-veterinário do zoológico Mel Richardson, Lucky sofre com a falta de companhia, sua área é muito pequena e a superfície do solo muito plana e dura, o que resulta em artrite dolorosa nos pés e pernas.

A elefanta asiática de 49 anos está no zoológico há 47 anos em uma área de mais ou menos 2.023 metros quadrados. Sua companheira Alport morreu em novembro de 2007 de um rompimento de ligamento no joelho após uma queda. O zoológico ganhou um prazo até março do ano que vem para lhe dar uma outra companheira, mas alega que encontrar elefantes asiáticos não é fácil.

O zoológico se defende dizendo que a elefanta está em boas condições e “recebe carinho da equipe”. Mas os ativistas gostariam de ter uma opinião independente. Eles dizem que o zoológico se recusa a liberar o histórico médico de seus animais, o que o zoológico confirma, alegando que os dados não “seriam corretamente interpretados”.

A secretaria de agricultura diz que investiga todos os casos de reclamações registradas publicamente.

Um vídeo conta a triste trajetória de Lucky, desde o momento em que ela foi retirada de sua família, na natureza, para ser confinada e explorada pelas mãos humanas:

Assine aqui a petição pedindo a liberdade de Lucky.

Com informações do Dallas News

Nota da Redação: Esse caso mais uma vez ilustra a situação triste e degradante dos animais em zoológicos. Lucky está há 47 anos presa e dando lucro para uma organização que defende seus interesses espúrios com unhas e dentes. Mas eles defendem o indefensível. Zoológicos têm que ser abolidos. Se queremos preservar espécies, devemos então conservar seus habitats e não prendê-los em simulacros de seu ambiente natural.