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ONG realiza trabalho de conscientização contra maus-tratos a animais em Artur Nogueira (SP)

13 de junho de 2014
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Foto: Divulgação
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Neste sábado (14), à partir das 9 horas, a Rede de Proteção Ambiental e Animal de Artur Nogueira (RPAA) realizará uma campanha de conscientização em frente ao prédio antigo da Biblioteca, no Centro. Na oportunidade, integrantes da ONG devem fazer a entrega de materiais explicativos, além de conversar com a comunidade sobre a importância da valorização dos animais em nossa sociedade. Como proposta de diálogo, a entidade promove a ideia de educar, fundamentalmente, as crianças como estratégia de solidificação dos direitos animais.

Segundo o presidente da RPAA, Carlos Caressato, o momento deve servir para orientar a população sobre procedimentos simples que podem contribuir de forma significativa determinados fatores que oferecem risco aos animais. “Vamos percorrer todos os bairros da cidade, conversando com os moradores e esclarecendo o papel da sociedade neste processo de reeducação, que é sim muito importante”, garante Caressato.

Foto: Divulgação
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O presidente da entidade afirma que existe um tripé que garante a condução dos trabalhos de prevenção e conscientização, além dos serviços de adoção e atenção, em Artur Nogueira. “Criamos uma relação sólida em três setores que são importantíssimos para o nosso trabalho: a sociedade civil organizada, através de uma ONG, o legislativo, por intermédio de parlamentares engajados nesta causa e, claro, o governo municipal, capaz de fornecer o suporte para as ações”.

Atualmente, de cada 10 animais adotados, dois voltam para as ruas, e dos oito restantes, aproximadamente 6 são tratados adequadamente. Caressato considera este um número que deve ser revertido. No entanto, para ele, a participação da sociedade é crucial para mudar este cenário. “Hoje nós recebemos em torno de duas a três denúncias de maus-tratos por semana em Artur Nogueira”, diz Caressato.

Abandono e maus-tratos à animais é crime, conforme Artigo 32, da Lei Federal nº 9.605 de 1998. A pena prevista é de detenção de três meses a um ano e multa para quem for. Segundo Caressato, o amparo legal para estes casos de maus-tratos deve ser uma das pautas promovidas no sábado. “Precisamos falar para a população que existe uma lei que protege os animais e que elas tem deveres quando realiza a adoção”. Só no ano passado a ONG reconheceu, pelo menos, dois mil animais abandonados.

Fonte: Nogueirense

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