Fundada há três anos, a organização não governamental PET-PE recolhe, cuida de animais abandonados, vítimas de maus-tratos e depois os encaminha para adoção. Atualmente, há 72 cachorros à espera de um adotante.
Quem coordena todo o trabalho é o fundador da ONG, Jaime Medeiros. A organização não conta com a ajuda de nenhum recurso que não seja o próprio salário do fundador ou aquilo arrecadado pelos voluntários, padrinhos e pela venda de CDs.
Ao todo, 352 cachorros já foram adotados. “Não é só adotar, a gente adota e faz todo o acompanhamento, no começo por telefone, a gente liga para saber como está. Depois a gente pede foto e o voluntário vai visitar. Até seis meses, visitamos eles”, afirma Jaime Medeiros.
Encontrados na rua, doentes ou machucados, os cachorros recebem curativos, remédios, comida e carinho dos voluntários da ONG enquanto não são adotados. É o caso de Felipe Casado (foto 3), que também é padrinho de uma cadela, o que significa que é responsável por custear os gastos do que ela necessita.
“Como voluntário, eu posso ir na ONG uma vez por semana, ajudar no banho, na limpeza, trocar os curativos ou trazer algumas coisas que estejam precisando, xampu, brinquedo ou outro material. Como padrinho, eu colaboro mensalmente com uma quantia que é para os gastos de um cachorro específico, com gastos de ração, medicamento, vacina”, afirma Felipe.
Outros voluntários também contribuem divulgando as ações da ONG nos bares do Recife. “A gente sai de bar em ar com uma equipe abordando cada cliente em cada mesa, apresentando a ONG e que a gente não tem meios de fora e vende os CDs pra arrecadar fundos”, explica a voluntária Aline Veloso.
Todos os animais são castrados para facilitar a adoção. Além de não reproduzir, o cão estéril fica mais dócil e tem o tempo de vida prolongado em até quatro anos.
A ONG PET-PE na Avenida. Beira Mar, 5794, em Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, PE.
Fonte: PE360graus
