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ONG pede US$ 1,4 milhão à Fifa para resolver impasse de Fuleco

2 de julho de 2014
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BBC Brasil
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Quando a Fifa anunciou ter escolhido o Fuleco, um tatu-bola, para ser o mascote da Copa do Mundo, ambientalistas que lutam pela preservação do animal aplaudiram. Essa seria a chance de tirá-lo do risco de extinção.

Um ano e meio após o anúncio, fracassaram as negociações para aporte de recursos entre a Fifa e a Associação Caatinga, responsável pelo Projeto de Conservação do Tatu-Bola.

A ONG afirma que a federação ofereceu R$ 300 mil reais, um valor que considera “incipiente” para seu projeto de dez anos. Já a Fifa confirma que ofereceu recursos financeiros a uma instituição, mas não confirma qual, dizendo apenas que a quantia disponibilizada é “muito maior que as disponíveis para ONGs apoiadas [pela federação] em todo o mundo”.

No capítulo mais recente dessa novela, a ONG explica ter feito uma nova proposta, já com a Copa em curso, sugerindo que a Fifa colaborasse com US$ 1,4 milhão – o equivalente a 15% do valor total do projeto. Até o momento, a entidade do futebol não respondeu.

“Não aceitamos a proposta de R$ 300 mil reais porque, com esse valor, a Fifa não apóia de verdade o projeto para evitar a extinção do tatu-bola”, disse Rodrigo Castro, secretário-geral da Associação Caatinga.

“Fora isso, entendemos que a Fifa poderia ter envolvimento muito maior [na preservação] do tatu-bola do que explorar a imagem de animal em extinção para lucrar em cima dele.”

Novela

As conversações entre a Fifa e a ONG começaram, segundo Castro, em janeiro de 2013, quando ele se reuniu com o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. A indicação foi a de que o ambientalista procurasse Frederico Addieche, diretor de responsabilidade social corporativo da Fifa.

A partir desse primeiro encontro e até o início da Copa, Castro conta que enviou oito propostas diferentes para a federação.

Fonte: MSN

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