Há dez anos, a médica veterinária e fundadora da ONG Quem Ama Cuida, Dra. Luciany Nemi, resgata e cuida de animais maltratados e abandonados. Um nobre e significativo trabalho, se não fossem as inúmeras dificuldades enfrentadas pela ONG, que vão desde a falta de conscientização das pessoas que abandonam os animais até os problemas financeiros. Segundo a veterinária, as despesas chegam a R$ 20 mil por mês, incluindo alimentação e medicamentos para os animais, contas de água e luz, impostos e recursos humanos. A ONG Quem Ama Cuida está atualmente com cerca de 300 animais, entre cães, gatos e porcos. Segundo a Dra. Luciany, só de ração para cães são quatro toneladas, fora a ração para os gatos e porcos. Atualmente, a ONG sobrevive somente de doações e de recursos próprios de sua fundadora. A veterinária explica que o local onde os animais ficam precisa ser tratado e bem higienizado, o que gera muitas despesas. “Utilizamos desinfetantes hospitalares, que possuem custo muito alto. Além disso, não podemos deixar faltar remédios contra carrapatos e pulgas, pois onde a população é grande, a desinfecção tem que ser muito bem feita, caso contrário vira um ambiente dissipador de doenças”, esclarece Luciany. Há também os tratamentos médicos mais complexos, como quimioterapia, e os que exigem cirurgias complicadas, além da necessidade de carrinhos para deficientes, pomadas para escaras, alimentação especial para doentes renais – – todos com custo muito alto. Além das doações em dinheiro e ração, a ONG precisa de voluntários para limpar, dar banho, comida e carinho para os animais: “eles só querem amor e devolvem em dobro esse amor”. Nos dias 7, 8 e 9 de setembro, voluntários se reunirão em um mutirão, para limpar, reformar e pintar o espaço onde ficam os animais. E, para que isso seja possível, a ONG pede a colaboração das pessoas com a doação de produtos de limpeza, restos de materiais de construção (cimento, areia, telhas, tijolos, tintas, etc), móveis (armários, mesas de escritório, mesas para atendimento veterinário e cirúrgicas, entre outros). A ONG necessita também de remédios dentro do prazo de validade, como: pomadas dermatológicas, colírios, anti-inflamatórios (mesmo que sejam remédios para humanos), itens de primeiros socorros (gaze, algodão, esparadrapo, luvas cirúrgicas, etc). Além disso, cobertores, jornais, papelão, coleiras guia, ou qualquer item pet é muito bem-vindo. Todos os animais estão para adoção, são castrados e devidamente vacinados. Entre em contato e agende uma visita ao abrigo, seja para conhecer, adotar ou doar – ração, produtos de limpeza ou amor. A entidade também aceita doações em dinheiro, através de transferência bancária. Mais informações podem ser obtidas diretamente com a fundadora da ONG, Dra. Luciany pelo telefone 11 98998-3011 ou através da página da entidade no Facebook. Fonte: Jornal SP Norte