Na última terça feira, dia 31, foi mais um dia em que o PL 31 encheu a Assembleia Legislativa de São Paulo de ativistas e protetores, que estão na luta pela aprovação do projeto de lei que proíbe o embarque de animais vivos nos portos do estado de São Paulo.
A pressão por parte de representantes da causa animal já dura semanas com o intuito de pedir que o projeto de lei entre na pauta. Além de ativistas e diversos grupos de proteção animal, estavam presentes na sessão o vereador Eduardo Nóbrega e a ONG Patre.
“A nossa luta é pelo óbvio, são vidas! Aqueles animais sentem medo, fome, dor, frio, enfrentaram cerca de 600 km / 8-14 horas, até o destino de embarque sem acesso a água e alimento. E não para por ai! Amontados, os bois não terão sequer espaço para deitar no navio e descansar. Até chegarem no destino final, no Porto de Iskenderun, na Turquia, eles enfrentarão quase 6 mil milhas náuticas, que representam cerca de 11 mil km, tudo em meio a muito estresse, fezes e urina”, disse Cynthia Gonçalves, idealizadora da Patre.
A luta pela proibição do embarque de animais vivos está longe de acabar, na sessão da última terça, além de não pautar o projeto de lei 31, o presidente da Alesp, Cauê Macris, adiou a votação para outubro de 2018, após às eleições. Notícia que causou revolta e manifestações de ódio dentro do plenário.
“Não desistiremos, estaremos aqui todos os dias! Assassinos!” esse era o coro dos ativistas.